Primeiro Lugar
Pasta 6
Nº de Inscrição 111
FILIPE DE ABREU BRESCIANI DE FONTAN PEREIRA
P_AR PRATICA DE ARQUITETURA
Brasília/DF
Equipe: Prática de Arquitetura
Cidade: Brasília–DF
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Responsável Técnico:
Filipe Bresciani | Arquiteto e Urbanista
Autores:
Lorena Leonel | Arquiteta e Urbanista
Mariana Castro | Arquiteta e Urbanista
Máwere Portela | Arquiteto e Urbanista
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Projeto Paisagístico:
Gustavo Leal | Arquiteto e Urbanista
Consultoria em Engenharia:
Eduardo Azambuja | Engenheiro Civil
Um novo SEBRAE para Porto Velho
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Imaginamos que o novo SEBRAE Porto Velho deva estar pautado, por uma ocupação complementar ao seu entorno, espacializando o potencial transformador que este equipamento do Sistema S oferece. Portanto, os seguintes pressupostos orientam o desenho:
I. Não ignorar o custoso processo de demolição do antigo edifício sede.
II. Promover implantação majoritariamente horizontal junto à rua, equalizando as “quatro frentes” do entorno.
III. Concentrar a maior área infraestrutural do programa em apenas um piso, caracterizando-a, assim, como um corpo edificado neutro e liberando o térreo para os pedestres.
IV. Endereçar de forma sensível à presença do equipamento na cidade, fazendo jus à sua condição de quadra.
V. Prezar pela sombra, jardins, pontes térmicas e estratégias passivas de condicionamento ambiental.
Em síntese, o partido adotado se estrutura pelo arranjo de três corpos bem definidos.
PLATAFORMA ELEVADA
Deliberadamente solta do chão para mitigar a umidade, esta plataforma é acessada desde o térreo e define duas praças em ambas as esquinas da Avenida Campos Sales. Recuado, o pavimento se desenvolve de modo fluido, com jardins perimetrais e internos. Pensada como o ponto de contato inicial do público junto à instituição, o térreo congrega atividades e espaços de cunho coletivo.
Assegurando a gradação programática e o controle entre zonas, projeta-se um pátio que distingue a Zona B das Zonas C e A, a Sul. Ao dispor esses programas de maneira horizontal, privilegia-se a acessibilidade universal e eliminam-se controles de acesso e circulações verticais duplicadas, voltando-os ao público alvo.
EMBASAMENTO JARDIM
Pairando sobre o térreo está disposto o Embasamento Jardim. De rigorosa geometria, este pavimento se estabelece como elo programático no projeto. Abrigando a totalidade das vagas de estacionamento privativas, institucionais e serviços estratégicos em um único piso, sua existência assegura uma dupla virtude. Ao elevar o programa de maior área do complexo, garante a livre disposição dos programas coletivos no térreo e o sombreia. Possibilita, ainda, a disposição de um jardim ao sol em sua cobertura, como generoso terraço, atenuando sua apreensão infraestrutural ao apresentar-se como programa de descompressão.
Materialmente, sua tectônica estabelece vínculo definitivo com a pré-existência da antiga sede. Isto, pois, a presença material do pavimento se dá por placas modulares de concreto ciclópico pigmentado, moldadas no canteiro de forma serial a partir dos resíduos da estrutura demolida. A reorganização dessa matéria que seria, em tese, descartada, concilia o novo e a precedência.
TORRE
Pousada sobre o embasamento, a Sul, encontra-se a Torre, locus setorial da Zona A. Leve e recuada, busca equilibrar a composição volumétrica e programática, enquanto anuncia a presença do SEBRAE no contexto urbano.
Cinco pavimentos distribuem o programa dos espaços administrativos conforme o organograma funcional. Assim, pretende-se assegurar a oportuna autonomia de espaços e fluxos de cada parte, atendidas por um feixe infraestrutural. A geometria da Torre possibilita a orientação de seus espaços de maneira panorâmica para a cidade, com soluções bioclimáticas eficientes, distribuindo-os de maneira estratégica à luz dos pressupostos das bases do concurso.
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Segundo Lugar
Pasta 21
Nº de Inscrição 129
BRUNO LUIZ COUTINHO SANTA CECILIA
ARQUITETOS ASSOCIADOS LTDA
Belo Horizonte/MG
Escritório:
Arquitetos Associados
Autores:
Bruno Luiz Coutinho Santa Cecília – Aquiteto e Urbanista
Alexandre Brasil Garcia – Aquiteto e Urbanista
Paula Zasnicoff Cardoso – Arquiteta e Urbanista
Rafael Gil Santos – Arquiteto e Urbanista
Marcos Vinícius Lourenço – Arquiteto e Urbanista
Colaboradores
Gustavo Nogueira – Estagiário
O projeto aqui proposto para a Nova Sede do Sebrae de Rondônia parte da indagação sobre como um edifício a ser construído em Porto Velho, na Amazônia Legal, destinado a essa relevante instituição de apoio e fomento ao empreendedorismo, pode atender plenamente às suas demandas e se constituir como um referencial de excelência em suas respostas arquitetônicas, contribuindo para o avanço de soluções efetivas relacionadas às questões climáticas e ambientais no contexto em que está inserido. A sustentabilidade, compreendida em todas as suas dimensões — cultural, econômica, social e ambiental — é o fundamento sobre o qual se assentam as bases deste projeto. Podemos, assim, sintetizar seu ponto de partida na seguinte pergunta: como reflorestar o pensamento arquitetônico em um edifício urbano?
O partido arquitetônico apresentado desenvolve a ideia de fusão entre o natural e o construído, com grande qualidade estética e alta variedade espacial, explorando a dissolução dos limites entre exterior e interior a partir de soluções de construção simples, conexões diretas com o tecido urbano e um desenvolvimento eficiente de suas demandas de uso — no presente e no futuro. Parte-se da premissa de que um equipamento de uso coletivo, como a Nova Sede do Sebrae, deve assumir um papel protagonista na construção de espaços qualificados que funcionem como referências para o cotidiano e para as boas práticas arquitetônicas. Dessa forma, o projeto se desdobra a partir das seguintes ações:
Privilégio do uso público no térreo: Todos os ambientes coletivos estão no pavimento térreo, facilitando o acesso e o diálogo com a vizinhança. Áreas vegetadas se intercalam com os espaços construídos, avançando para o interior. O solo original é preservado, com o piso ligeiramente elevado.
Hall de acesso como articulador: Concebido como um atravessamento longitudinal do lote, este espaço garante acesso universal a partir de todas as ruas e uma recepção unificada. Oferece clareza de circulação e leitura facilitada dos setores.
Intercalação de volumes conforme orientação solar: A volumetria se resolve em três pavimentos. Os dois primeiros, orientados Leste-Oeste, posicionam o volume do estacionamento como barreira solar a Oeste. As áreas de trabalho concentram-se no terceiro pavimento, orientado Norte-Sul.
Cobertura unificadora e fachada vazada: Uma grande cobertura com beirais generosos e fachadas vazadas protegem os volumes. Esta estratégia permite livre circulação de ar, criando um edifício “respirável” com ventilação cruzada que reduz a necessidade de climatização artificial. Também protege contra radiação solar e chuvas, diminuindo custos de manutenção.
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O pensamento arquitetônico é reflorestado ao reconhecer os saberes existentes — seja na natureza, nos povos originários ou na tradição da Arquitetura Moderna Brasileira — e ao aplicá-los com economia de recursos, extraindo o máximo de expressão poética de cada elemento construído.
Assim foi concebida esta proposta para o Sebrae Rondônia: uma arquitetura que revisita o passado e aponta para um futuro em que o natural e o construído convivam de modo harmonioso, com limites suavemente diluídos.
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Terceiro Lugar
Pasta 29
Nº de Inscrição 132
FABIANO JOSÉ ARCADIO SOBREIRA
ATELIÊ COLETIVO DE PROJETOS
Brasília/DF
Coletivo de Projetos - Brasília-DF
Arquitetos Autores e Responsáveis Técnicos:
Fabiano Sobreira
Paulo Ribeiro
Arquitetos Colaboradores
Lucas Sousa
Lara Magalhães
Estudantes Colaboradores
Anna Montandon
Bernardo Lopes
Carolina Martins
João de Sousa
sebrae rondônia: uma praça para a cidade
gentileza urbana
A nova sede do SEBRAE será também uma praça para a cidade, com espaços verdes e sombreados para o uso da instituição e da comunidade. Propõe-se um térreo ativo, em que todas as faces sejam integradas ao espaço urbano, como uma forma de gentileza urbana do SEBRAE em relação à cidade. A área onde será construída a nova sede do SEBRAE em Porto Velho é carente de espaços urbanos acolhedores: as calçadas são estreitas, há poucos espaços sombreados de uso público e não há praças públicas no entorno imediato. Dessa maneira, as calçadas ampliadas e arborizadas e a alameda-galeria coberta incentivam a apropriação pela comunidade e a promoção de eventos públicos ligados à missão institucional do SEBRAE. O estacionamento do térreo foi configurado de maneira a não gerar fachadas cegas para a rua e permitir, eventualmente (feriados e finais de semana) que o espaço seja também utilizado para feiras e eventos.
sustentabilidade
A proposta tem como premissa a preservação da vegetação existente e sua integração ao passeio público da cidade, além da criação de espaços arborizados na praça coberta, com espécies nativas da Amazônia. Os canteiros das calçadas e a praça interna do pavimento térreo serão configurados como jardins de chuva, que integram as soluções baseadas na natureza do projeto. O espelho d’água, além da composição paisagística, será também um reservatório para a retenção, o tratamento e o reaproveitamento de águas pluviais. Os jardins internos, das áreas de convivência e descompressão, contribuem para o conforto ambiental dos espaços internos. O terraço-jardim, além de espaço de fruição e convívio, contribui para reduzir a emissão de calor e aumentar a inércia térmica da edificação, cujas soluções habilitam o projeto para a obtenção da certificação LEED (Platinum) e PBE EDIFICA (RTQ-C / ENCE Classe A).
inovação
O contexto amazônico e a responsabilidade ambiental associada ao SEBRAE levam à adoção de um sistema construtivo inovador e sustentável, com “madeira engenheirada”, proveniente de florestas com manejo florestal certificado, combinada a embasamento e núcleos de serviços em concreto armado. Várias iniciativas institucionais recentes do SEBRAE estão associadas à promoção da inovação na construção civil, com destaque para o uso de madeira nas edificações (Madeira engenheirada: conheça a nova tendência da construção civil. SEBRAE, 2023). A solução estrutural em madeira certificada permite uma construção com o mínimo de resíduos, mínimo impacto ambiental, agilidade construtiva (redução do tempo de obra), além de contribuir para a gestão sustentável das florestas nativas.
olaria: memória e materialidade
Os elementos de proteção da envoltória são painéis em tijolo cerâmico. Além de cumprirem a função de garantir o conforto ambiental e a eficiência energética, devido à alta inércia térmica, evocam a memória do bairro: Olaria. O bairro onde será construído o SEBRAE tem sua origem vinculada à presença de fábricas de tijolos (olarias) na região, durante o desenvolvimento inicial da cidade, com destaque para uma mini-indústria oleira de um imigrante espanhol, construída em 1920.
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Demais Propostas
Quarto Lugar
Pasta 7
Nº de Inscrição 123
ARTHUR SANTOS DE ANDRADE
ILHA ARQUITETOS ASSOCIADOS LTDA
Florianópolis/SC
Responsável Técnico - Autor do Projeto
Arthur Santos de Andrade - Arquiteto e Urbanista
Arquitetura
ILHA (Arthur Santos de Andrade, Miguel Bittencourt Mincache, Pedro de Borba Flores)
Marcos Jobim
Rolando Garcia Andrade
João Guilherme Tegoni Oliveira
Paisagismo
Cindy Vieira
Pedro Taschetto
Marina Dinardi
Consultorias
Orçamento - José Eraldo Espindola
Estrutura - Alberto Campos Rodrigues
Climatização - Maurício Nath Lopes
Hidrossanitária e PPCI - Pillar Projetos e Construções (Marcelo Freitas)
Sustentabilidade e Desempenho - DUX Bioclimática (Maria Andrea Triana, Olavo Kucker Arantes)
Implantar um edifício institucional em uma cidade amazônica exige repensar as relações urbanas com este delicado território; do edifício à quadra, da rua à floresta, da cidade ao território.
Antes da massa edificada, é o solo, e a vida que nele pode voltar a pulsar, que orientam o projeto; Dessa leitura, emergem algumas diretrizes principais:
A. vazios-floresta: criar, em uma árida região de Porto Velho, espaços verdes de qualidade;
B. bioma-clima: possibilitar atmosferas confortáveis através da ecologia florestal
C. gabarito-copa: balizar a escala edificada com o dossel amazônico
Duas lâminas longitudinais articulam na parcela central da quadra um jardim permeável, amazônico. Um córrego desenhado meandra este espaço - o Rio Madeira é tornado igarapé. Configura-se um bioma de ancestralidade geológica; a floresta retorna à urbe.
As lâminas edificadas dividem o programa, permitem o faseamento da obra, e negociam o relacionamento das fachadas com o sol. O Bloco 1, alinhado à avenida Campos Salles, abriga as Zonas A e B. A oeste, o Bloco 2 abriga o extenso estacionamento e áreas técnicas maiores, e é posicionado de modo a proteger a extensa elevação oeste dos escritórios do forte poente tropical.
A proposta estrutural emprega repetição e racionalidade entre as duas lâminas. Em ambas, adotam-se lajes em concreto tipo "cubeta", com amplos vãos modulados, executados economicamente. A estrutura permite a flexibilização da ocupação em escala de partes do edifício, conforme faseamento. A Sala Multiuso, circulações verticais e instalações são concebidas enquanto estruturas anexas às lâminas, e podem ser alteradas e executadas conforme a etapa. A modulação coincidente entre as lâminas permite otimização dos recursos e possibilita, no futuro, a conversão dos pavimentos do edifício-garagem para usos administrativos ou outros programas. A cobertura com largos beirais paira acima da laje sobre uma estrutura metálica leve, podendo ser remontada em caso de faseamento em andares.
A massa vegetal existente e o novo paisagismo reforçam o sombreamento interno, promovem evapotranspiração e contribuem para a formação de um ambiente fresco e confortável ao longo de todo o ano. As lâminas de profundidade controlada asseguram iluminação natural e ventilação cruzada, reduzindo a dependência de sistemas artificiais. As fachadas são protegidas por grandes beirais e brises cerâmicos que atenuam a radiação direta.
Ao assumir a condição tipológica da quadra completa, a proposta busca imaginar uma Porto Velho que apropria, e se deixa apropriar, pelo meio onde se insere. Um enclave resiliente, que almeja inspirar inúmeros outros.
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Quinto Lugar
Pasta 32
Nº de Inscrição 130
TIAGO CARVALHO OAKLEY
23 GRAUS SUL ARQUITETURA
São Paulo/SP
Escritórios:
23 SUL + WIERMAN + ARC
Equipe:
ANA CAROLINA FERRIGATTI MAMEDE, Arquiteta e Urbanista, Autora.
ANA LUIZA BROETTO BAPTISTA, Arquiteta e Urbanista, Autora.
ANNA JULIA DIETZSCH, Arquiteta e Urbanista, Autora.
ARCHONTIA SAKELLARIOU, Paisagista, Consultora de paisagismo.
BARBARA RENNÓ MERLOTTI, Arquiteta e Urbanista, Autora.
BEATRIZ PEREIRA MASIAS MARCOS, Arquiteta e Urbanista, Autora.
CAROLINA CARVALHO LEME, Arquiteta e Urbanista, Consultora de sustentabilidade.
GABRIEL MANZI FRYZE PEREIRA, Arquiteto e Urbanista, Autor.
GUSTAVO WIERMAN, Arquiteto e Urbanista, Autor.
JUDIT URGELLES, Paisagista, Consultora de paisagismo.
JULIANA PELLEGRINI L. TRIGO, Arquiteta e Urbanista, Consultora de sustentabilidade.
TIAGO CARVALHO OAKLEY, Arquiteto e Urbanista, Autor.
NOVA SEDE DA SEBRAE EM PORTO VELHO - RO
Potencializando a disposição programática indicada pelo edital, nosso projeto se organiza ao redor de uma grande praça urbana, tendo os espaços do hall principal como ponto de entrada e as áreas de convivência como articuladoras entre os programas do Bloco A e do Bloco B. Assim, temos uma sequência de espaços públicos nos níveis mais baixos e a transição para espaços mais privados nos pavimentos mais altos, garantindo um convívio harmonioso entre os diferentes programas e uma organização clara de fluxos que facilita o uso do complexo.
O estacionamento foi arranjado em dois níveis junto à porção sul do terreno, liberando espaço para a praça e o plantio de uma “floresta de bolso” que garantirá o conforto biofílico, além de servir como uma barreira à exposição solar oeste. Um espelho d’agua em forma de riacho, aliado à vegetação arbustiva e rasteira, junto com as árvores nativas e a predominância do piso de terra, permeável, garantirão a sensação de bem-estar nessa grande praça.
A estrutura principal foi pensada com madeira engenheirada, complementada com o uso de elementos metálicos leves para os sistemas de sombreamento (brises e pérgolas). Os brises foram concebidos como requadros metálicos, com a possibilidade de diferentes “recheios” e a fabricação por pequenos negócios locais. Pérgolas cobertas e coberturas em formato de shed garantem o sombreamento e filtram a luz, como no hall principal do Bloco A e no pátio interno das torres administrativas.
O estacionamento em estrutura metálica e lajes em concreto garante maiores vãos e flexibilidade e ancoram os blocos corporativos acima. Esses estão dispostos ao longo de um pátio linear sombreado, o que garante melhor conforto ambiental e cria lajes corporativas eficientes e de dimensões propícias à flexibilidade dos arranjos de “open office”.
De uma maneira geral, o partido do projeto busca trazer qualidade para os espaços da SEBRAE aliando tecnologias convencionais e conhecidas pelo mercado, à maximização do uso de materiais com baixa pegada de carbono, vegetação abundante e boas práticas que garantem o uso de energia passiva e natural como meio de minimizar o uso e custos do consumo energético. Dessa forma o conjunto proposto reforça a imagem institucional do SEBRAE como referência de inovação, responsabilidade ambiental e compromisso com princípios ecológicos e de sustentabilidade, traduzindo esses valores de forma clara na arquitetura e nos espaços de uso cotidiano.
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Menção Honrosa
Pasta 37
Nº de Inscrição 122
MARLLON SEVILHA
REVIRAVOLTA ARQUITETURA LTDA.
Rio de Janeiro/RJ
FICHA TÉCNICA
Responsável Técnico – Autor do Projeto
Marllon Sevilha
Equipe
Reviravolta Arquitetura
Coautores
Leonardo Olicos – Arquiteto Urbanista
Caio Denecke – Arquiteto Urbanista
Luiza Carolina de Souza – Arquiteta Paisagista
A proposta para a Nova Sede do SEBRAE em Rondônia posiciona a instituição como catalisador do desenvolvimento sustentável, estendendo suas contribuições para a cidade através de seu espaço edificado e livre. A proposta se estabelece a partir da reflexão sobre a escala, a paisagem e as tecnologias locais.
A área de intervenção está inserida em uma escala predominantemente residencial, impondo o desafio de intervir no tecido consolidado sem gerar uma fratura urbana. Ao invés disso, o projeto busca aliviar as tensões impostas pelo urbanismo industrial e cartesiano de Porto Velho, cidade que, apesar de amazônica, possui uma paisagem urbana árida e hostil, marcada pela impermeabilização e ilhas de calor, em profundo contraponto ao seu bioma úmido e biodiverso. O contexto, aliado à missão do SEBRAE, configura um solo fértil para a experimentação de novas soluções construtivas, transformando a matéria-prima amazônica e os saberes tradicionais em tecnologia, posicionando o conhecimento local como fundamental para o desenvolvimento.
O edifício se estabelece no diálogo entre o Moderno e o Vernacular, buscando uma alternativa de Arquitetura Contemporânea Amazônica que incorpora a materialidade nativa e os saberes tradicionais. As decisões de implantação visaram mitigar as carências do tecido urbano e respeitar a escala: evitou-se a produção de grandes torres, e o programa foi conciliado com a limitação de altura através da distribuição estratégica das 140 vagas de estacionamento em áreas externas e em um pavimento superior elevado, o que permitiu priorizar o aumento das áreas livres e permeáveis no térreo. A implantação se resolve pela articulação de dois blocos distintos: o primeiro, que abriga o estacionamento elevado e parte da Sede, assume o concreto (com lajes nervuradas) por questões de robustez estrutural, em contraponto, o segundo bloco, destinado ao atendimento ao cliente, é edificado em madeira engenheirada (MLC/CLT).
A metodologia construtiva híbrida e racionalizada se fundamenta na sustentabilidade. A estrutura em madeira atua como um reservatório de carbono, conferindo uma vantagem na pegada de carbono, além de promover a racionalidade da obra seca. O projeto emprega tecnologias que integram o extrativismo sustentável: o Cobogó de Fibra de Açaí (compactado com resíduos da construção civil e sem queima) é utilizado na fachada de concreto para proteção solar, mitigando o ganho de calor e promovendo a economia circular ao reduzir resíduos da cadeia produtiva do açaí. No bloco de madeira, a Tela Solar de Palha de Buriti, inspirada na artesania popular, é utilizada para controle solar e entrada de luz natural, enquanto o Forro de Pecíolo de Buriti na cobertura atua como um isolante térmico, reduzindo a transmitância térmica e a demanda por climatização artificial.
A arquitetura paisagística adota Soluções Baseadas na Natureza (SBN), priorizando a permeabilização do solo e a criação de áreas alagadiças controladas com espécies nativas, auxiliando na gestão hídrica. A arborização urbana com espécies amazônicas cria massa vegetal que combate ativamente as ilhas de calor e garante áreas de sombra e respiro, contribuindo para o reflorestamento e o incremento da biodiversidade local, atraindo aves e polinizadores.
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Menção Honrosa
Pasta 25
Nº de Inscrição 126
VICTOR DE ALMEIDA PRESSER
VICTOR DE ALMEIDA PRESSER ARQUITETURA E CONSTRUCAO CIVIL LTDA
Campinas/SP
Equipe: Priscila Fernandes + Gustavo Ramos + Victor Presser
Empresa: Victor de Almeida Presser Arquitetura e Construção Civil LTDA
Autores:
Victor de Almeida Presser- Arquiteto Urbanista
Priscila Filomeno Tavares Fernandes - Arquiteta Urbanista
Gustavo Borges Ramos - Arquiteto Urbanista
Consultores:
Eng. João Pini - Estruturas em madeira
Arquiteto Urbanista Estevão Sabatier Simões Ferreira -.Orçamento
Regina de Lucca - Paisagismo
Arquiteta Urbanista Julia Galves - certificações ambientais e conforto
A proposta para a nova sede do Sebrae em Porto Velho se fundamenta em três eixos estruturadores: arquitetura como abrigo no clima amazônico, infraestrutura como paisagem e cidade como extensão do térreo. A implantação recuada em todas as testadas libera jardins permeáveis, praças sombreadas e calçadas generosas, garantindo controle e fruição pública em soluções de projeto.
O térreo organiza-se como praça de convivência: um espaço aberto, sombreado e acessível, que acolhe o visitante em um pátio multiuso para feiras e eventos, além do café. Um átrio central, iluminado pelo lanternim da cobertura, articula a percepção do edifício. As lajes recortadas, as passarelas avarandadas e as circulações verticais abertas reforçam a transparência e a integração entre pavimentos.
A implantação propõe permeabilidade ao pedestre, com acessos em todas as fachadas. O acesso pela Avenida Campos Sales recebe uma área específica de embarque e desembarque. As vagas de visitantes permanecem ao nível da rua, logo após a faixa de calçada, assegurando acessibilidade imediata.
Um eixo técnico percorre longitudinalmente o térreo, articulado entre as ruas Herbert de Azevedo e Senador Álvaro Maia. Junto ao bloco de serviços, esse corredor organiza a circulação de carga, manutenção e terceirizados, garantindo independência entre logística, funcionários e visitantes. Pela Rua Herbert de Azevedo localiza-se a entrada de veículos de serviço, conectada diretamente às docas e ao estacionamento de vans. Uma garagem elevada, situada entre o térreo comum e o primeiro pavimento programático, abriga as 140 vagas internas. A chegada a essa garagem se dá por uma rampa de 20% de inclinação, acessada pela Rua Senador Álvaro Maia.
A distribuição programática propõe clareza e legibilidade:
– 1º pavimento: Zona B – Atendimento ao cliente e capacitações;
– 2º pavimento: Zona A – Unidades Organizacionais e UTIC;
– 3º pavimento: Zona A – Diretoria e CDE, estruturados em torno de um jardim iluminado pelo lanternim, e Espaço do Colaborador no outro extremo, em bloco separado.
Sobre o conjunto, um terraço técnico ventilado abriga subestação, condensadoras e o data center, funcionando também como mirante para o Rio Madeira. A cobertura elevada recebe placas fotovoltaicas, sistemas de captação e reuso de águas pluviais e um lanternim longitudinal que garante luz natural difusa aos ambientes.
A estrutura combina plataforma de concreto para vencer o desnível hidrológico e sistema principal em madeira engenheirada (MLC e CLT), adotando modulação simples, racional e desmontável. As caixas de circulação vertical, em concreto armado, atuam como núcleos autônomos de estabilidade e infraestrutura, distribuindo climatização, elétrica e hidrossanitário de forma eficiente.
As fachadas traduzem o compromisso climático: brises horizontais nas faces norte e sul; telas solares retráteis nas faces leste e oeste, garantindo proteção integral contra sol e chuva. Grandes beirais e cobertura ventilada reforçam o conforto ambiental.
O paisagismo, orientado pelo uso integral de espécies nativas, conforma um sistema vivo de drenagem, sombreamento e biodiversidade. Espelhos d’água parcialmente ocupados por vegetação nativa auxiliam no microclima.
O edifício assume uma postura contemporânea e responsável, alinhada aos princípios amazônicos de proteger, elevar, ventilar, sombrear e integrar, constituindo-se como um espaço de confluência e encontro.
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Menção Honrosa
Pasta 23
Nº de Inscrição 141
MARCELLO LINDGREN
ARQUITETURA LINDGREN LTDA
Vila Velha/ES
Responsável Técnico - Autor do Projeto
● Marcello Lindgren- Arquiteto Urbanista
Equipe
● Lindgren Arquitetos
Co-autores
● Marcelo Dionísio- Arquiteto Urbanista
● Diego Costa- Arquiteto Urbanista
Colaboradores
● Afrânio Ribeiro – Arquiteto e Urbanista
● Adriano Domingues-Modelagem 3D
● Alan Dias-Calculo Estrutural
● Alexandre- Arquiteto Paisagista
● Aline Lemos - Arquiteta Urbanista
● André Dantas - Arquiteto Urbanista
● Dani Miranda-Arquiteta Urbanista
● Gustavo Panza- Arquiteto Urbanista
● Maria Eduarda Barbosa Oliveira - Arquiteta Urbanista
● Mariel Trigo – Arquiteta Urbanista
● Marco Romanelli – Arquiteto Urbanista
● Marcelly de Martins - Administrativo
● Matheus Servare- Arquiteto de Interiores
● Michael Rodrigues-Suporte Técnico
● Raul Pereira-Arquiteto Paisagista
● Walmur de Moura - Arquiteto Urbanista
A nova sede do Sebrae Rondônia traduz a vocação da instituição para abrir caminhos, impulsionar pessoas e transformar territórios. Concebida como uma arquitetura amazônica contemporânea, o edifício nasce do clima, da cultura e da vida cotidiana de Porto Velho, integrando paisagem, inovação sustentável e ambiente urbano em desenvolvimento. É um equipamento aberto à cidade, que convida o cidadão e amplia a presença pública do Sebrae como casa do empreendedorismo, do conhecimento e da criatividade.
A implantação reorganiza o quarteirão com grandes afastamentos e áreas verdes acessíveis, criando novas conexões entre bairros, melhorando a mobilidade e oferecendo espaços de convivência sombreados para a população. A praça suspensa, em nível térreo elevado, funciona como extensão do passeio público: ali se encontram recepção, atendimento, áreas de acolhimento e eventos, consolidando o edifício como porta de entrada para quem busca transformar ideias em negócios e negócios em futuro.
A arquitetura se estrutura através de uma grande cobertura termossombra que garante proteção climática, luz natural abundante e circulação de ventos brandos em todos os setores do edifício. Essa estratégia reduz significativamente o consumo energético e assegura conforto ambiental mesmo nas condições mais desafiadoras do clima amazônico. Sob essa cobertura, três grandes blocos independentes organizam o programa institucional com flexibilidade e eficiência: atendimento e serviços ao cliente, setores administrativos e governança institucional, e espaços de convivência, inovação e capacitação.
Os ambientes internos são desenhados para priorizar o bem-estar. Jardins, brises cerâmicos porosos, claraboias, microclima evaporativo e ventilação cruzada constroem um espaço onde o trabalho se conecta ao conforto, à criatividade e à colaboração. A setorização garante privacidade quando necessária, mas preserva a comunicação visual como princípio — aproximando pessoas, ideias e decisões.
As Soluções Baseadas na Natureza integram o projeto a partir das características do solo e da floresta amazônica. Altos índices de permeabilidade, drenagem sustentável, vegetação nativa e manejo responsável das águas reforçam a resiliência climática e a relação com o território. A escolha de materiais industrializados, modulação repetitiva e montagem seca reduz impactos, interferências e resíduos, proporcionando obra mais rápida, limpa e precisa. O conjunto é preparado para certificações ambientais internacionais, atestando sua eficiência, desempenho e compromisso ambiental.
A nova sede do Sebrae Rondônia é mais do que um edifício: é um centro vivo de aprendizados e oportunidades. Um lugar onde a tecnologia encontra a tradição, onde o espaço acolhe o encontro humano, onde a cidade se aproxima da floresta e vice-versa. É um marco de referência em arquitetura sustentável no norte do país, reforçando o papel estratégico do Sebrae no desenvolvimento social e econômico da região. Aberto à cidade, aberto ao empreendedorismo, aberto à vida.
| Descrição | Arquivo |
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Menção Honrosa
Pasta 18
Nº de Inscrição 125
VITOR DE LUCA ZANATTA
ZANATTA FIGUEIREDO ARQUITETOS ASSOCIADOS LTDA.
São Paulo/SP
ZANATTA FIGUEIREDO ARQUITETOS ASSOCIADOS + AUSTRAL STUDIO
Responsável Técnico - Autor do Projeto
. Vitor de Luca Zanatta - Arquiteto e Urbanista
Coautores:
. Henrique Wosiack Zulian - Arquiteto e Urbanista
. Vinicius Miranda de Figueiredo - Arquiteto e Urbanista
Colaboradores:
. Marcelo Baydoun – Arquiteto e Urbanista
. Ana Sophia Pryplotsky - Estagiária em Arquitetura
Consultores:
. Luis Almeida - Watt Projetos: Consultor de Instalações Prediais
NOVA SEDE DO SEBRAE EM RONDÔNIA
A proposta da nova sede do Sebrae em Rondônia busca traduzir a identidade sólida da instituição e sua relação com o empreendedorismo regional, integrando arquitetura, clima e bioma amazônico. O projeto adota uma implantação horizontal que respeita a escala do bairro, além de propor um térreo totalmente permeável, favorecendo a fruição e a continuidade do espaço público. A vegetação, característica marcante da região, é preservada e incorporada ao edifício em diversos níveis — desde áreas externas até pátios, hall principal e lajes-jardim — contribuindo para o conforto ambiental. Dispositivos de sombreamento em todas as fachadas complementam as estratégias bioclimáticas. A edificação é elevada em relação ao solo para lidar com as condições de umidade intensa típicas da Amazônia.
Os acessos foram planejados de forma responsiva ao entorno. O acesso principal, pela Avenida Campos Sales, organiza o fluxo de veículos com área de desembarque e ligação ao estacionamento. O acesso peatonal ocorre por duas frentes, conectando-se ao Centro Municipal de Arte e Cultura Escolar Jorge Andrade. Essa configuração permite que o térreo funcione como espaço de convivência e extensão da vida pública. O estacionamento é distribuído em três níveis, com controle de acesso após um núcleo público comum. Já a Rua Herbert de Azevedo concentra o acesso de serviços, carga e descarga, organizados de maneira setorizada.
A distribuição do programa segue diferentes níveis de controle. No térreo, as Zonas B (atendimento e capacitações) e C (áreas comuns) estão dispostas em volumes intercalados por espaços abertos, criando percursos dinâmicos. Partes da Zona A (área institucional) também estão no térreo, como setores técnicos e o espaço do colaborador, este último voltado para pátios internos e áreas de vegetação. Nos pavimentos superiores, localizam-se os setores corporativos da Zona A, concebidos com alta flexibilidade de layout por meio de piso elevado, forros modulares e divisórias leves, além de shaft centralizado. As unidades operacionais funcionam em open space com possibilidade de expansão. No segundo pavimento, com frente para a Avenida Campos Sales, ficam a Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo Estadual. As lajes-jardins contribuem para o microclima e qualificam os espaços de trabalho.
A solução construtiva prioriza racionalidade e viabilidade. A estrutura principal utiliza concreto armado com vãos inferiores a 10 metros, lajes nervuradas na sede e elementos pré-fabricados na garagem para acelerar a obra. Estruturas metálicas complementares permitem coberturas leves com sheds e pergolados, além de fachadas sombreadas que criam colchões de ar para melhorar o desempenho térmico.
O planejamento prevê execução em duas fases: primeiro o Edifício Garagem e de Serviços; depois o Edifício Sede. Esse sequenciamento permite manter operações no local, reduzir custos com aluguel e viabilizar o canteiro de obras com impacto reduzido, especialmente por contar com sistemas construtivos pré-fabricados.
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Menção Honrosa
Pasta 15
Nº de Inscrição 124
RODRIGO QUINTELLA MESSINA
MR ARQUITETURAS LTDA, GUIDO OTERO ARQUITETURA, LEZAETA LAVANCHY
São Paulo/SP
Autores
Benjamin Lezaeta
Arquiteto pela Pontificia Universidad Católica de Chile, 2013. Mestre em Projeto Arquitetônico pela Escola Técnica Superior de Arquitetura (ETSA) da Universidade de Navarra, Espanha, 2015. Entre 2013 e 2020, colaborou em escritórios de arquitetura como Cecilia Puga Arquitectos (Santiago), Labbe Portugueis Arquitectos (Santiago) e WMR Arquitectos (Matanzas). Desde 2016, é sócio do escritório Lezaeta Lavanchy Arquitectos. Atua regularmente como docente em cursos de projeto e temas construtivos na Pontificia Universidad Católica de Chile e na Universidad San Sebastián.
Delfina Facio
Arquiteta formada pela Facultad de Arquitetura, Urbanismo e Desenho da Universidad de Belgrano (UB) em 2020, com intercâmbio no Politécnico de Milão, Itália (PoliMi), em 2019. Colaborou como arquiteta no escritório argentino de paisagem e urbanismo Estudio Bulla por 4 anos e, atualmente, colabora no escritório brasileiro Natureza Urbana, em São Paulo.
Francisco Javier Rivas
Arquiteto e Urbanista, é sócio fundador do escritório de arquitetura messina| rivas arquiteturas, sediado em São Paulo-SP. Se formou na Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Desenho da Universidade Nacional de Córdoba (FAUD-UNC). Estagiário no escritório PPA Arquitetos (Juan Pellizzer e Nicolas Pedrosa - Córdoba, Argentina). Arquiteto no escritório Gabinete de Arquitetura (Solano Benitez e Gloria Cabral - Asunción, Paraguai)
Guido D Elia Otero
Arquiteto e Urbanista, é sócio fundador do escritório de arquitetura Guido Otero Arquitetura (2023), sediado em São Paulo-SP. Graduado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo FAUUSP, com mestrado na área de Planejamento Urbano e Regional e doutorado em andamento em Estética, Historiografia e Crítica, todos pela mesma instituição. Foi diretor do IABsp na gestão 2017-2019, premiada pela APCA pela valorização da arquitetura no debate público (2019). Anteriormente fundou e dirigiu o escritório de arquitetura GOAA: Gusmão Otero Arquitetos Associados (2014 - 2023). Atualmente é professor assistente na Escola da Cidade/SP e professor de projeto no SENAC/SP.
Maria Emilia Lavanchy
Arquiteta formada pela Universidad Nacional de Córdoba, Argentina, em 2014. Mestre em Projeto Arquitetônico pela Escola Técnica Superior de Arquitetura (ETSA) da Universidade de Navarra, Espanha, em 2016. Entre 2014 e 2020, colaborou em escritórios de arquitetura como TECTUM Arquitectura (Córdoba) e WMR Arquitectos (Matanzas). Desde 2016, é sócia do escritório Lezaeta Lavanchy Arquitectos.
Rodrigo Quintella Messina (Responsável Técnico)
Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, com intercâmbio na Escuela de Arquitectura y Diseño da PUC de Valparaíso e na Escola da Cidade em São Paulo. Mestre em filosofia pelo programa de Pós-Graduação Multidisciplinar em Culturas e Identidades Brasileiras do Instituto de Estudos Brasileiros da USP com a pesquisa "Uma casa feita para cair" em que articula uma aliança prática e teórica entre Arquitetura, Antropologia e Saberes Indígenas. Atualmente é professor assistente na Escola da Cidade/SP.
Thiago Augustus Prenholato Alves
Arquiteto e Urbanista, é sócio fundador do escritório de arquitetura Solo Arquitetos, sediado em Curitiba-PR. Se formou em arquitetura e urbanismo na Pontifícia Universidade Católica do Paraná em 2012, e teve experiências profissionais em Zadar, na Croácia, em 2014 e Barcelona, na Espanha, em 2016.
Colaboradores equipe de arquitetura:
Clara Troia Homem de Melo, Felipe Akamino, Henrique Canan, Isabella Savi, Julia Grangeiro, Nathalia Pimenta e Raphael Fuly
Consultores de Orçamento e Planejamento:
Raoni Nakamura - Orçamento e Planejamento
CONSTRUIR E REGENERAR
orientar-se pelos ensinamentos do Rio Madeira
“Nós rios, nós montanha, nós terra”
(Ailton Krenak, em Seres Rio - 2021)
A proposta para a nova Sede do Sebrae Rondônia nasce de uma leitura atenta do território amazônico e de sua relação histórica com o Rio Madeira. Porto Velho pertence à Floresta Ombrófila Aberta Submontana, ecossistema marcado por alta pluviosidade, solos profundos e ciclos alternados de cheias e secas que moldaram, por décadas, o modo de ocupar e compreender a cidade. Inspirado por esse contexto, o projeto busca renovar a convivência entre espaço cívico-urbano e paisagem hídrica, orientando-se por princípios de adaptação, permeabilidade e cuidado ambiental.
O edifício organiza-se pela premissa de um edifício-pátio, adotando volumetria baixa e planta permeável que dialogam com a horizontalidade de Porto Velho. No centro, um pátio ecossistêmico se configura como topografia viva, articulando convivência, vegetação e infraestrutura hídrica. Esse pátio abriga um jardim de retenção que recebe águas pluviais e opera como bacia reguladora, traduzindo em escala arquitetônica a inteligência hídrica do território amazônico. Caminhos sombreados, canteiros drenantes e espaços de permanência reforçam seu papel ambiental e social, constituindo uma paisagem ativa, capaz de promover conforto, biodiversidade e apropriação cotidiana.
A implantação distribui o programa com clareza: uma praça cívica marca o acesso principal com as árvores existentes mantidas; ao sul, situam-se áreas técnicas; ao leste, o Bloco B concentra atividades abertas à comunidade; ao oeste, o Bloco A reúne os setores internos. Uma decisão estratégica é a implantação do estacionamento na cobertura, liberando o térreo para usos públicos e ampliando a permeabilidade urbana. Além de oferecer um terraço sombreado com vista para o Rio Madeira, essa solução reduz significativamente a área construída (já que o estacionamento sombreado não se consolida como área computável) diminuindo custos e otimizando o uso do lote. A cobertura atua ainda como colchão térmico e recolhe a água da chuva, integrando-se ao sistema de drenagem sustentável do conjunto.
Um envoltória combina planos inclinados, superfícies dobradas e elementos têxteis que filtram a luz, projetam sombra e favorecem ventilação natural. Canteiros vegetados inseridos na fachada amenizam temperaturas e introduzem verde nos pavimentos de trabalho. No térreo, uma marquise perimetral reforça continuidade espacial e proteção climática; nos pavimentos superiores, galerias vegetadas ampliam o conforto térmico. O resultado é uma arquitetura sensível ao território, capaz de reduzir ganho térmico e promover bem-estar com menor dependência de climatização mecânica.
A estrutura utiliza sistema pré-moldado de concreto, baseado em módulo de 9 m × 12 m e balanços de 2,5 m. Essa solução proporciona precisão, rapidez e compatibilidade com lajes alveolares. A malha reduzida de apoios responde às condições geotécnicas locais, garantindo fundações rasas em área de lençol freático elevado. O sistema permite, ainda, futura expansão vertical sem alterar o partido do edifício-pátio.
Quatro núcleos técnicos concentram as infraestruturas hidráulicas, elétricas e de climatização, assegurando eficiência, manutenção simplificada e fluxos organizados. A edificação incorpora unidades VRF, circulação ventilada, rotas de fuga otimizadas e distribuição por piso elevado.
Sustentada por princípios de Soluções Baseadas na Natureza (SBN), a proposta estabelece equilíbrio entre área construída e área permeável (50% cada), consolidando um edifício que não apenas ocupa seu terreno, mas regenera, integra e cuida do território amazônico ao qual pertence.
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Menção Honrosa
Pasta 4
Nº de Inscrição 138
JOãO CLARK DE ABREU SODRé
GRUPOSP ARQUITETOS LTDA
São Paulo/SP
Joao Sodré
Alvaro Puntoni
Lucas Borges
Maria Luiza Freire
Arquitetura
Monica Dolce
Eduardo Lima
Laís Coutinho
Consultoria em conforto ambiental
Matheus Pardal
Imagens Eletrônicas
Raoni Nakamura
Orçamento
Nova Sede do SEBRAE em Rondônia: uma arquitetura que dialoga com a Cidade e o Futuro
A nova sede do SEBRAE em Rondônia se apresenta não como um mero edifício, mas como um marco urbano contemporâneo. Concebido para dialogar com a cidade e seu futuro, o projeto articula clareza organizacional e generosidade espacial, materializando um discurso inovador através de uma estrutura mista de concreto e madeira engenheirada.
A estrutura nasce da confluência entre o mineral e o biogênico. Duas lâminas verticais de concreto armado delimitam o terreno, concentrando toda a infraestrutura vertical de serviços e circulação. Sobre uma base horizontal de concreto – que abriga estacionamento e conforma um "chão da cidade" elevado – ergue-se o coração do projeto: três pavimentos em estrutura de madeira laminada colada (MLC) e CLT. Esta solução promove uma obra ágil e define dois blocos paralelos que emolduram um vazio central. Este vazio é a chave do projeto, garantindo iluminação zenital difusa e ventilação transversal para todos os ambientes. No topo, um terraço panorâmico voltado para o Rio Madeira oferece um espaço de descompressão.
O acesso se dá por uma praça pública na Lâmina Sul, um gesto de abertura à cidade. As circulações verticais concentram-se nas lâminas de concreto, enquanto varandas longitudinais nos pavimentos superiores funcionam como "ruas internas", espaços de permanência e encontro com vistas para o vazio central e a cidade. Escadas em madeira suspensas neste vazio conectam os pavimentos de forma lúdica. Esta disposição racional também acomoda redes de infraestrutura, garantindo flexibilidade total para os espaços de trabalho.
A lógica do projeto é clara: os vazios organizam os cheios. O térreo elevado, um plano público, abriga os programas mais coletivos – formação, atendimento, cafeteria – em um ambiente de extrema transparência que transforma a cidade em cenário. O pavimento intermediário concentra as unidades operativas em planta aberta e flexível, enquanto o superior é dedicado ao bem-estar dos colaboradores, culminando no terraço panorâmico. A cobertura técnica é um ativo energético, equipada com painéis fotovoltaicos.
A sustentabilidade é premissa intrínseca. A estrutura mista, com forte presença de madeira engenheirada, já estabelece uma agenda construtiva de baixo carbono. A orientação do edifício, a proteção solar por uma pele de painéis metálicos perfurados, a ventilação cruzada potencializada pelo efeito chaminé e a iluminação natural difusa criam um microclima eficiente e confortável. O projeto integra-se à paisagem, preservando e incrementando a arborização existente, conformando um bosque envoltório.
A nova sede do SEBRAE-RO aspira ser um catalisador de inspiração. É uma arquitetura-educadora, que através da excelência de seus espaços e da clareza de suas soluções sustentáveis, forma cidadãos mais conscientes. Une técnica e poética para oferecer à Porto Velho não apenas um local de trabalho, mas um símbolo construído de inovação, integração e responsabilidade com o futuro—um espaço imemorial que estimula a criatividade e amplia horizontes.
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Pasta 1
Nº de Inscrição 117
GIOVANNI MEIRELLES DE FARIA
SPAA ARQUITETURA LTDA
São Paulo/SP
SPAA ARQUITETOS
GIOVANNI MEIRELLES / AUTOR. Formado em Arquitetura e Urbanismo (2007 FAUUSP / TUDELFT) e Comunicação Social (1999 ESPM). Cursou o ciclo básico de Letras (2000 / FFLCHUSP).
VITO MACCHIONE / AUTOR. Formado em Arquitetura e Urbanismo (2009 FAUUSP), professor da Associação Escola da Cidade (desde 2016).
DANIEL NOBRE / CONSULTOR AMBIENTAL, SISTEMAS E ORÇAMENTOS. Formado em Arquitetura e Urbanismo (2008 FAUUSP).
RICARDO CANTON / PERSPECTIVAS ELETRÔNICAS. Formado em Arquitetura e Urbanismo (2004 FAU MACKENZIE).
Este projeto para a nova sede do Sebrae em Rondônia propõe um organismo arquitetônico horizontal que se abre generosamente à cidade, incorporando o clima, a luz e a cultura de Porto Velho. A implantação privilegia um térreo bastante livre e permeável — uma “palafita” potencialmente pública —, permitindo que o espaço urbano atravesse o lote e aproxime a instituição da vida cotidiana. O caráter deste pavimento transcende, assim, a função convencional de estacionamento, se propondo a acolher usos como feiras, projeções e eventos comunitários, promovendo integração com seu entorno.
A materialidade se associa tanto a um contexto urbano quanto natural: a madeira laminada colada (MLC) estrutura o edifício e compõe as fachadas, comunicando acolhimento, sustentabilidade e contemporaneidade. Brises verticais de madeira filtram a luz intensa, protegem os ambientes internos e criam vibrações visuais que dialogam com a paisagem tropical e a tradição construtiva e material amazônica, garantindo conforto térmico e controle solar eficientes.
O programa distribui-se em três pavilhões idênticos e paralelos, articulados por vazios longitudinais cobertos com zenitais de vidro. Esses interstícios promovem iluminação natural difusa e ventilação cruzada intensificada pelo efeito chaminé, transformando-se também em jardins elevados, em espaços transversais complementares, espaços de apoio ou descanso. A horizontalidade — resolvida em apenas dois pavimentos além do térreo — valoriza as relações colaborativas e configura um ambiente propício à inovação, interações e trocas.
A organização técnica é clara: instalações racionais e aparentes, acessíveis, circulação objetiva, geometria estrutural que potencializa a ocupação dos espaços. Prumadas de elevadores e shafts em concreto armado constituem os núcleos rígidos de contraventamento, enquanto vigas de MLC fazem a transição estrutural entre pavimentos, liberando a espacialidade do térreo e garantindo flexibilidade no pavimento superior para layouts diversos e adaptações futuras.
O edifício adota uma postura ecológica ativa. Telhados atuam como infraestrutura ambiental, captando águas pluviais em uma superfície superior a 5.000m2, vertendo em gárgulas para bacias-jardim-filtrantes suspensas no primeiro pavimento e, finalmente, abastecendo reservatórios inferiores. Este sistema legível associa infraestrutura hídrica ao paisagismo, conferindo caráter lúdico ao projeto (“uma arquitetura que se pretende, mais do que funcional, oportuna”). A extravasão de água flui por gravidade das bacias suspensas para as reservas inferiores do térreo, enquanto o volume não aproveitado é direcionado à drenagem pública. A cobertura propicia também potencial instalação de mais de 1.500 placas fotovoltaicas, transformando esta superfície em um campo de geração energética limpa e contribuindo para a autonomia operacional da instituição. Esta projeção de economia operacional e geração de receitas é como entendemos investimentos construtivos superiores aos inicialmente previstos pelo concurso.
O paisagismo permeia todo o projeto: jardins de chuva, jardineiras junto às fachadas e pátios biofilicos estabelecem microclima confortável. Evapotranspiração, sombreamento e percepção ambiental convergem para ampliar o bem-estar urbano e ocupacional. Uma sede que não se isola: respira com a natureza da cidade.
Mais do que um edifício corporativo, o projeto propõe um verdadeiro ecossistema: infraestrutura ambiental, materialidade sustentável, implantação que valoriza a urbanidade de Porto Velho, sentido de horizontalidade colaborativa. Visão de futuro. Institucional, local e planetária ao mesmo tempo.
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Pasta 2
Nº de Inscrição 112
RAIMUNDO NONATO VELOSO FILHO
NV ARQUITETURA LTDA
Brasília/DF
Empresa: NV Arquitetura LTDA CNPJ 22879861/0001-24
Brasília, Distrito Federal
Responsável Técnico pela Empresa:
● Raimundo Nonato Veloso Filho – Arquiteto e Urbanista – CAU A1817-1: Coordenador/ autor
Coautore[a]s
● Letícia Alencar de Moura Brito: Arquiteta e Urbanista – CAU A248962-7 - Coautora
● Mariana Muniz Carneiro: Arquiteta e Urbanista – CAU A289055-0 - Coautora
● Wesley de Oliveira Silva: Arquiteto e Urbanista – CAU A128061-3 – Coautor
● Bernardo de Oliveira Campos: Arquiteto e Urbanista – CAU: A321616-0 - Coautor
Contextualização:
A nova sede do Sebrae em Rondônia será um marco na região central de Porto Velho. Assumindo seu compromisso com a “ Inovação e Empreendedorismo que Inspira “, pretende mostrar-se sóbria, mantendo, porém, uma identidade dinâmica, significativa, capaz de traduzir os anseios da classe empresarial do Estado e região.
Implantação:
O terreno, retangular, possui orientação Norte/ Sul no sentido longitudinal. Procuramos organizar a edificação a partir da avenida Campos Sales, à Leste, com acesso principal, deixando o estacionamento, disposto em dois pisos, na porção posterior, Oeste. A estratégia de implantação buscou uma melhor distribuição dos fluxos de público, colaboradores e serviços, deixando os acessos claros e intuitivos, respeitando a hierarquia das vias, suas vocações e a dinâmica de seus usos. Os ambientes e setores são voltados em sua grande maioria para as fachadas Norte e Sul, conforme os indicadores demonstrados pela Carta Solar e clima quente úmido da região, evitando as faces Leste e Oeste, protegendo-as com painéis artísticos, duplos e ventilados.
Conforto Ambiental e Habitabilidade:
O partido arquitetônico da nova sede do Sebrae Rondônia procura respeitar o clima local, as fortes incidências solares à Leste e a Oeste nas fachadas Frontal e Posterior do terreno, resultando em uma implantação que potencializa a ventilação cruzada e iluminação natural, protegendo adequadamente os ambientes em relação às incidências solares diretas. Priorizamos as fachadas Norte e Sul que, conforme estudo de incidências solares durante o ano em Porto Velho, ficam praticamente protegidas, garantindo boa iluminância e conforto térmico. Um shed contínuo completa o sombreamento e minimiza o calor na cobertura da edificação.
Programa de Necessidades:
Procuramos atender ao Programa de Necessidades dentro do que foi estritamente estabelecido como Programa Básico, respeitando áreas, acessos, fluxos, hierarquias, intercomunicabilidade e demais especificações.
A Zona C, de Espaços Comuns e Compartilhados tem a função de receber, distribuir os fluxos entre os setores, além de promover exposições e encontros informais entre clientes e colaboradores. Naturalmente, o pavimento térreo a partir do acesso principal concentra estas funções, com espaços livres e generosos.
A Zona B, Zona de Atendimento e Capacitação, situa-se no 1º Pavimento, com espaços amplos, pé direito triplo, um espaço cenográfico e convidativo, uma vez que concentra a principal área de atendimento, a URPVH, Unidade Regional de Porto Velho, além de StartUPs, Sala Multiuso e Salas de Educação Executiva.
A Zona C, denominada Sede Sebrae Rondônia, incluindo conselho Deliberativo Estadual, Diretoria Executiva e Unidades Organizacionais, situa-se, em quase sua totalidade, no 2º e no 3º Pavimentos, sendo que a Unidade de Gestão Administrativa: protocolo, almoxarifado, manutenção e serviços gerais, situa-se no pavimento térreo, por conveniência e proximidade da entrada de serviço e doca de carga e descarga.
O Terraço/ jardim é dedicado ao descanso e apoio ao Servidores Terceirizados.
A garagem é distribuída em 02 pisos, com um total de 159 vagas cobertas
Técnica Construtiva:
Optamos por uma tecnologia convencional, com estrutura mista em concreto no pavimento térreo e garagens, e aço nos demais pavimentos, contando com as torres de serviço em concreto, centralizadas no conjunto.
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Pasta 3
Nº de Inscrição 155
TOMáS MACIEL ECHEL
PORFIRO ECHEL SERVIçOS DE ARQUITETURA LTDA
Porto Alegre/RS
Empresa: Porfiro Echel Serviços de Arquitetura LTDA.
CNPJ: 49.178.553/0001-28
Registro CAU PJ: PJ60814-1
Responsável Técnico/Coautor:
Tomás Maciel Echel (CAU/RS A154840-9)
Coautores:
Felipe Porfiro de Oliveira (CAU/RS A106665-0)
Marcelo Porfiro de Oliveira (CAU/RS A171593-3)
RIO DE FUTUROS
O conceito estrutura a nova sede do Sebrae Rondônia a partir de uma leitura objetiva do território de Porto Velho. O desenvolvimento da cidade foi moldado por dois vetores centrais, o Rio Madeira e a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, que historicamente organizaram fluxos, circulação e atividades econômicas. Essa lógica de movimento e convergência orienta a implantação, a espacialidade e a materialidade do projeto, que se posiciona como um equipamento público contemporâneo, aberto e profundamente conectado ao território.
A chegada ao edifício é marcada por um Pórtico estrutural, que estabelece a transição entre a rua e o interior institucional. Ao passar por ele, o visitante desemboca na Praça do Empreendedor, espaço estruturante e coração do conjunto. Concebida como um grande vazio público interno, a praça articula atendimento, convivência, coworking e capacitações, assumindo o papel de referência espacial e simbólica. Inspirada nas curvas da hidrografia local, sua geometria privilegia percursos contínuos, transições suaves e áreas sombreadas, reforçando conforto e legibilidade.
Toda a circulação horizontal do edifício se organiza segundo o princípio de movimento em torno da praça. Em todos os pavimentos, os corredores mantêm relação visual direta com esse vazio central, garantindo orientação intuitiva, transparência institucional e sensação de pertencimento ao conjunto. A dinâmica interna funciona como um sistema de afluentes que convergem para o grande rio central representado pela praça.
A estrutura funcional se articula a partir de duas circulações verticais, que organizam os fluxos de forma clara e eficiente. À medida que se ascende no edifício, os espaços tornam-se gradualmente mais privados, culminando na Diretoria Executiva e CDE, posicionadas no último pavimento. Essa hierarquia reforça a governança e racionaliza o acesso dos diferentes públicos, sem perder a unidade espacial — já que todos os eixos horizontais preservam vistas para a praça, mantendo a noção de conjunto e integração institucional.
A materialidade dialoga com referências históricas e construtivas de Porto Velho. A combinação entre concreto armado e estrutura metálica garante robustez, precisão e vãos amplos, remetendo à engenharia da Madeira-Mamoré. Elementos em madeira recuperam a linguagem dos trapiches e embarcações ribeirinhas, contribuindo para conforto térmico e identidade regional. O volume da sala multiuso e outras paredes do térreo recebem fechamento em painéis de GRC na cor Azul Mineral, tonalidade especialmente desenvolvida para o projeto, com grafismos indígenas de Rondônia executados em baixo-relevo contínuo, criando uma superfície que integra cultura local, expressão artística e linguagem arquitetônica contemporânea. Essa solução evoca a presença da água amazônica e estabelece vínculo cromático e simbólico com a identidade do Sebrae.
Estratégias passivas de conforto, como ventilação cruzada, luz natural modulada, sombreamento e paisagismo com espécies nativas, reduzem a demanda energética e tornam o edifício mais eficiente e adaptado ao clima amazônico. Assim, a sede do Sebrae se projeta como um equipamento público de futuro, comprometido com inovação, sustentabilidade e conexão profunda com o território que representa.
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Pasta 5
Nº de Inscrição 136
JULIO CLECIO DOS SANTOS
J C DOS SANTOS ARQUITETURA E ENGENHARIA
Pimenta Bueno/RO
EXCELLENCE RO – J C dos Santos Arquitetura e Engenharia, CNPJ 48.151.318/0001-08, Pimenta Bueno–RO, Julio Clecio dos Santos (Arquiteto e Urbanista – Autor / Responsável Técnico )
A proposta para a nova sede do SEBRAE Rondônia apresenta uma solução arquitetônica contemporânea, funcional e profundamente enraizada na identidade histórica e ambiental do estado. O partido adotado busca conciliar eficiência operacional, sustentabilidade, racionalidade construtiva e valorização simbólica, resultando em um edifício que representa, ao mesmo tempo, inovação e memória.
O conceito nasce da conexão entre dois elementos essenciais para a formação cultural de Porto Velho: a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e os grandes rios amazônicos. Esses símbolos inspiram a volumetria principal, composta por brises metálicos verticais que envolvem o edifício como trilhos ondulantes, remetendo ao movimento das águas e ao legado ferroviário da região. Esse sistema atua como pele arquitetônica, proporcionando proteção solar, controle térmico, permeabilidade visual e unidade estética ao conjunto.
A implantação organiza o programa em dois blocos independentes: o Edifício Funcional e a Torre de Estacionamento. A separação estratégica desses volumes reduz custos construtivos, otimiza fluxos e permite uma execução por etapas, favorecendo a continuidade das atividades do SEBRAE durante a obra. O térreo ativo, conectado por uma calçada entre duas vias, cria uma “ruela” de convivência que estimula encontros, feiras, exposições e integração urbana, qualificando o entorno e democratizando o acesso.
Do ponto de vista técnico, a proposta prioriza sistemas industrializados: estrutura metálica, fechamentos pré-fabricados e fachadas em vidro de alto desempenho. Essa escolha reduz tempo de obra, minimiza desperdícios, facilita manutenção e assegura eficiência energética. A torre de estacionamento, aberta nas laterais e protegida apenas pelos brises, garante ventilação cruzada permanente, alinhada ao clima equatorial úmido de Porto Velho.
A sustentabilidade é um eixo central da proposta. Toda a vegetação existente foi preservada, fortalecendo a relação do edifício com o ambiente natural. A cobertura recebe amplo sistema fotovoltaico capaz de suprir até 80% da demanda energética em períodos de menor consumo, reduzindo custos operacionais e reforçando o compromisso ambiental. Além disso, a implantação prevê Estação de Tratamento de Esgoto compacta (ETE), essencial diante da ausência de rede pública de tratamento, permitindo adequado descarte e futura possibilidade de reuso.
A setorização interna segue lógica funcional clara: térreo destinado ao público, pavimentos superiores organizados por usos específicos e cobertura técnica. A distribuição minimiza cruzamento de fluxos, garante acessibilidade plena e qualifica o ambiente de trabalho.
A nova sede do SEBRAE Rondônia, portanto, se apresenta como um equipamento urbano completo: eficiente, sustentável, tecnicamente viável e simbolicamente representativo. Um edifício que celebra a história rondoniense enquanto projeta sua vocação empreendedora para o futuro.
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Pasta 8
Nº de Inscrição 152
FABIO DIMAS BRAZ DE MATOS
FADIBRAMA-AVALIACOES ARQUITETURA E ENGENHARIA LTDA
Itaúna/MG
Fábio Matos - Coordenador geral
1982 - Engenheiro Arquiteto Urbanista - Universidade Federal de Minas Gerais - Brasil
Paulo Pontes - Coordenador de projeto
1982 - Engenheiro Arquiteto Urbanista - Universidade Federal de Minas Gerais - Brasil
1990 - Arquiteto pela Escola de Arquitetura - Universidade Técnica de Lisboa - Portugal
Heloísa Lara - Equipe de projeto
2022 - Arquiteta e Urbanista - Centro Universitário Una Betim - Brasil
Nossa proposta parte do entendimento de que a arquitetura, hoje, ocupa um lugar central na resposta aos grandes desafios do nosso tempo. Em um cenário de emergência climática, que exige rever práticas, materiais e modos de construir, a disciplina arquitetônica se torna uma ferramenta estratégica para transformar realidades, regenerar territórios e propor novas formas de coexistência. O modelo ocidental de crescimento urbano e de exploração dos recursos naturais mostra-se insustentável, agravando crises sociais e ambientais. Nesse contexto, o SEBRAE/RO, ao fortalecer o empreendedorismo local, desempenha um papel essencial na reconstrução da relação entre o homem e a Terra, promovendo o uso responsável dos materiais, o respeito aos ciclos naturais e a valorização dos saberes ancestrais. Assim, o desenho proposto busca reimaginar o sentido de habitar, projetar e viver em sintonia com o planeta, tendo a arquitetura como protagonista dessa transformação.
O projeto para o SEBRAE/RO afirma que a arquitetura indígena não pertence apenas ao passado, mas constitui um caminho potente para enfrentar os desafios do presente. Ao conciliar soluções tradicionais, intrinsecamente adaptadas ao clima amazônico, com demandas contemporâneas, o edifício se configura como um híbrido entre a oca e a ágora, promovendo uma arquitetura sustentável e culturalmente respeitosa, que equilibra ecologia, cultura e economia.
O térreo é concebido como uma grande Praça Pública. Nele, as atividades do programa são distribuídas em volumes independentes, o que cria uma variedade de espaços abertos, inclusivos e diretamente conectados à cidade de Porto Velho. Nos pavimentos superiores, o complexo adota um layout modular organizado em torno de um amplo pátio central. Essa solução permite diferentes combinações e reconfigurações dos ambientes, acompanhando a dinâmica do empreendedorismo apoiado pelo SEBRAE/RO. O pátio central também favorece a ventilação cruzada e a iluminação natural, reguladas por esquadrias do tipo veneziana.
Entre os principais destaques do projeto, além do uso responsável dos recursos naturais, está a estrutura em madeira de cumaru, com vigas em MLC e cobertura em madeira de taubira.
A nova sede do SEBRAE/RO é mais do que um edifício. É um gesto cultural, ecológico e político, um chamado à ação e à responsabilidade coletiva. Afirma que o futuro só pode ser construído ao reconhecermos a profundidade dos saberes dos povos originários e sua capacidade de inspirar novas formas de viver e empreender na Amazônia. Ao assumir esses mestres como referência, o projeto declara que memória e inovação são forças complementares capazes de reorientar o destino das cidades e do próprio planeta. Trata-se de uma arquitetura que acolhe, educa e convoca, e que materializa, em concreto, madeira, luz e espaço, o compromisso do SEBRAE/RO com um desenvolvimento que respeita a floresta, fortalece a economia local e celebra a diversidade cultural como fundamento para um futuro possível.
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Pasta 9
Nº de Inscrição 149
PAULO HENRIQUE PARANHOS DE PAULA E SILVA
TAO ARQUITETUTA LTDA
Brasília/DF
Responsável Técnico - Autor do Projeto
Paulo Henrique Paranhos
Equipe:
TAO ARQUITETUTA LTDA - Brasília-DF
Colaboradores:
Paulo Augusto Araujo
João Pedro Lau
Luca Augusto
Ana Clara Cavalcante
Carolina Iannicelli
João Brunetto
Consultores:
André Coral – Engenheiro Civil
Um edifício de caráter público, um equipamento urbano que se abre para a cidade com o objetivo de explicitar o franco acolhimento e o convívio das Empresas da região.
O térreo assume papel fundamental na relação entre o edifício e a cidade. Concebido como um espaço de caráter público, ele não se apresenta como uma barreira, mas como uma extensão do próprio tecido urbano. Através de uma passagem central, uma rua interna, o edifício se torna completamente permeável, permitindo que o fluxo da cidade atravesse sua estrutura. Essa estratégia transforma o conjunto em um elemento de conexão, e não de segregação, favorecendo a integração entre usuários, visitantes e o entorno.
O pátio central de escala generosa é mais do que um vazio, é uma praça interna: aberta, arborizada e pensada como espaço de permanência, encontro e convivência. É em torno desse espaço que o edifício se estrutura física e simbolicamente para onde o térreo e o primeiro pavimento se orientam diretamente. É um agradável espaço central que garante a vitalidade de todo o conjunto.
Esse pátio atua como catalisador das relações humanas e institucionais, lugar de troca, de experiências, conhecimentos e ideias entre os mais diversos perfis de usuários. A proposta, nesse sentido, vai ao encontro dos objetivos contemporâneos do Sebrae, ao configurar-se como uma “casa do empreendedor”: um ambiente que estimula conexões, parcerias, aprendizados e fortalecimento de redes de integração.
O edifício é pensado como um organismo vivo, onde os fluxos, os encontros e a convivência moldam a experiência espacial. Passarelas conectam os pavimentos superiores, contornando o pátio e proporcionando relações visuais constantes entre os diferentes níveis. Esse sistema cria uma leitura unificada do espaço e reforça a centralidade do pátio como elemento de orientação e identificação. O hall principal, marcado por um pé-direito equivalente a quatro pavimentos, potencializa a sensação de amplitude, transparência e acolhimento, estabelecendo uma experiência espacial marcante desde o acesso. A presença abundante de vegetação no interior do conjunto contribui para a criação de um microclima agradável e qualifica sensorialmente o espaço, tornando-o mais convidativo e confortável ao longo do dia.
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Pasta 10
Nº de Inscrição 140
ERICK RODRIGO DA SILVA VICENTE
EAM ESTUDIO DE ARQUITETURA MUTAVEL LTDA
São Paulo/SP
Empresa: EAM ESTUDIO DE ARQUITETURA MUTAVEL LTDA
Local: São Paulo – SP
Responsável técnico:
Erick Rodrigo da Silva Vicente, arquiteto, autor.
Equipe:
Thomas Ramos Prado Zavitoski, arquiteto, autor.
Lucca Colacino Barth, estudante de arquitetura, colaborador.
Construir na Amazônia é enfrentar dilemas. O surgimento dos aglomerados urbanos resulta, historicamente, na degradação da natureza. Considerando que a Amazônia é a floresta mais importante do mundo, ocupá-la significa fragilizá-la e, com o tempo e sem o devido cuidado, destruí-la.
Rondônia é uma “capital amazônica”. Uma das cidades mais importantes da região. Sua expansão tem impactos diretos na preservação da floresta e no clima global.
Diante disso, o projeto arquitetônico para a nova sede do Sebrae-RO parte de premissas que tentam reverter esse cenário. Pensou-se o edifício como um instrumento de reparação ambiental.
O planejamento de construções de edifícios altos, que agregue alguns dos principais saberes contemporâneos em relação a redução dos impactos ambientais, depende do estágio de desenvolvimento industrial, econômico e cultural de cada região. É preciso que o lugar ofereça os materiais, as tecnologias e os recursos financeiros necessários para a criação de construções de grande porte que agridam menos o meio ambiente durante sua execução e sua operação.
No estado de Rondônia, a indústria de pré-fabricados para construção civil utiliza predominantemente elementos à base de concreto. A pré-fabricação foi impulsionada pela necessidade da construção de galpões para o armazenamento de grãos, de equipamentos e instalações zootécnicas, entre outros destinos. A necessidade por obras mais rápidas e econômicas, e o custo mais acessível do cimento em relação ao aço, favoreceu o surgimento de empresas nesse setor.
Como forma de movimentar a economia local, reduzir os impactos ambientais da construção e viabilizar a obra, optou-se pela adoção de um sistema pré-fabricado de concreto armado, de uma forma que todos os componentes pudessem ser produzidos próximos ao local da construção, por empresas rondonienses, diminuindo drasticamente a necessidade de transportar os componentes mais pesados entre diferentes estados.
A partir das premissas construtivas, o projeto configura-se como um conjunto de três volumes com alturas distintas, separados por dois vazios, um coberto – que se configura como um saguão de transição entre interior e exterior – e outro descoberto – destinado a uma praça, permitindo o cruzamento pelo interior do quarteirão. Sua implantação e concepção formal não pressupõe frente e fundos. Não há fachadas principais e secundárias. Questão reforçada pelos acessos públicos, organizados por um eixo que interliga duas ruas opostas.
A materialidade reforça as escolhas dos sistemas construtivos industrializados. A estrutura é revestida somente no pavimento térreo, criando um embasamento que apoia os três volumes verticais. A partir do segundo pavimento, a estrutura surge aparente, coberta por uma membrana metálica transparente, para conferir leveza aos volumes superiores.
O projeto prevê o aumento da área permeável, da cobertura vegetal e o incremento de sistemas ecoeficientes passivos e ativos, como sombreamento das fachadas, favorecimento da ventilação natural cruzada, redução da carga térmica nas coberturas, geração de energia e aquecimento de água por sistemas solares e reaproveitamento das águas pluviais.
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Pasta 11
Nº de Inscrição 106
DANIEL FELIPE RODRIGUES PEREIRA
DARP SOLUÇÕES TÉCNICAS EM ARQUITETURA E URBANISMO
Uberaba/MG
Autor: Daniel Felipe Rodrigues Pereira - Coordenador do projeto, responsável pelo desenvolvimento e criação - Arquiteto e Urbanista - UNIUBE/2012, pós graduado em direito urbanístico e ambiental - PUC MINAS/2018;
Autora: Bianca Marini Jordão - responsável pela montagem das pranchas, modelagem e desenvolvimento de projeto - Arquiteta e Urbanista - UNIARA/2020 e Design de Interiores - Universidade Cesumar (UNICESUMAR);
Autora: Maria Connie Miranda Cardenas - responsável pelo desenvolvimento de projeto, planilha orçamentária e quadros de áreas - Arquiteta e Urbanista - Universidad Nacional San Antonio Abad del Cusco UNSAAC/1993;
Autora: Amandha Santana Melo - responsável pela modelagem, desenvolvimento de projeto e renderização - Arquiteta e Urbanista - UFU/2019, Pós graduada em Design de Interiores - PUC-RS/2024.
Colaboradores:
Administradora de Empresas: Lidiene Rodrigues Pereira - responsável pela documentação da empresa
Engenheira Civil: Lidia Pereira de Oliveira - Especialista em Orçamentos e Planejamento de Obras - Mestrando em Engenharia Urbana.
Engenheira Civil: Fernanda Aguiar Gabriel - Especialista em estruturas. Ambas formações pela UEM.
Arquiteto e Urbanista: Lucas Francisco Martins - Mestre em Engenharia Civil e Doutorando em Engenharia Civil.
Conceito: A proposta baseia-se na integração entre cidade, o edifício e a floresta amazônica. O partido arquitetônico prioriza a convivência harmônica entre pedestres, veículos e entorno, utilizando recuos generosos, ampliação de calçadas e paisagismo denso como elementos que conectam espaço público e privado. A implantação sutil busca aproveitar uma pequena parte do terreno sem comprometer a permeabilidade visual, climática e urbana.
Setorização: O conjunto é organizado em quatro zonas funcionais. A Zona A, ao sul, abriga áreas administrativas e executivas distribuídas em térreo e três pavimentos, com circulação vertical e núcleo hidrossanitário concentrados. A Zona B, ao norte, acolhe funções multiuso em dois níveis, seguindo o mesmo conceito de racionalização de fluxos e instalações. Centralizada, a Zona C funciona como coração do edifício, articulando acessos e integração entre setores. Já a Zona D, distribuída em pontos estratégicos no terreno, reúne os serviços essenciais, como ETE compacta, reservatório e subestação.
PrivadoxPúblico: A integração entre exterior e interior é tratada como princípio estruturador. O térreo funciona como área de transição, com percursos fluidos e aberturas visuais para jardins inspirados na biodiversidade amazônica. Espécies nativas são utilizadas para criar microclimas, melhorar conforto térmico e reforçar a identidade visual e ambiental. Grandes panos de vidro e vazios internos dissolvem fronteiras entre os âmbitos internos e externos, proporcionando iluminação natural, ventilação cruzada e contato constante com a paisagem. Os acessos principais se dão pela Avenida Campos Sales e um acesso secundário para pedestres se dá pela Rua Júlio de Castilho.
Conforto ambiental: O conforto ambiental é alcançado por estratégias passivas que respondem ao clima quente e úmido de Porto Velho. A laje do segundo pavimento (estacionamento privativo), projetada como grande sombreador, reduz cargas térmicas no térreo. Brises metálicos inspirados na morfologia amazônica filtram radiação solar nos pavimentos superiores. A ventilação zenital e cruzada promove renovação do ar e resfriamento natural e o paisagismo contribui na mitigação de ilhas de calor e no equilíbrio hidrotérmico. No pátio central há uma grande abertura do térreo ao último pavimento visando o efeito chaminé na ventilação e troca de ar quente x ar frio. O espelho d’água busca junto com o paisagismo a ambiência natural e úmida da região.
Estrutura e materialidade: Estrutura em concreto armado (pilares, vigas protendidas e laje nervurada protendida), garante a execução com recursos, materiais e mão de obra da região. O sistema suporta balanços propostos e assegura durabilidade, modulação e menor custo operacional.
Sustentabilidade: O plano de sustentabilidade busca diretrizes culturais, econômicas, sociais e ambientais. Culturalmente, valoriza símbolos regionais e uso de espécies nativas. Economicamente, prioriza materiais duráveis, eficiência energética e redução de resíduos. Socialmente, promove acessibilidade universal, convivência e integração urbana. Ambientalmente, contempla drenagem sustentável, reuso de água, vegetação densa, mitigação de CO₂ e estratégias de baixa energia com o uso de fotovoltaicas.
O projeto expressa o compromisso institucional do Sebrae Rondônia com inovação, sustentabilidade e valorização da identidade amazônica, propondo uma sede contemporânea, climática e socialmente responsável.
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Pasta 12
Nº de Inscrição 102
ESTEVAN BARIN MOREIRA
ESTEVAN BARIN MOREIRA -ME
Porto Alegre/RS
Responsável Técnico - Autor do Projeto
• Estevan Barin Moreira – Arquiteto e Urbanista
Registro CAU : A38560-3
Arquiteto e Urbanista pela Uniritter Porto Alegre (2003), diretor Earquitetos ; Mestre em Sistemas Estruturais Universidade FUMEC–BH (2008); Professor/Diretor plataforma @estruturas_para_arquitetos
Equipe
• EArquitetos – Estevan Barin Moreira -ME
Registro CAU : 25724-9
CNPJ: 15.043.533/0001-28
Coautores
• Cátia David Ceregati - Arquiteta e Urbanista CAU:A 141853-0
Arquiteta e Urbanista formado pela Universidade Franciscana UFN (2018).
• Guilherme Dutra Soares – Arquiteto e Urbanista CAU: A 140815-1
Arquiteto e Urbanista formado pela Universidade Franciscana UFN (2018).
• Leonardo Fanfa Pedroso – Arquiteto e Urbanista CAU:A184534-9
Arquiteto e Urbanista formado pela Universidade Franciscana UFN (2020) e especilista em Neuroarquitetura IPOG (2021), com experiencia em projetos verticaisde uso misto, análise e compatibilização de projetos em BIM.
• Leonardo Mendonça de Campos – Arquiteto e Urbanista CAU: A 309701-3
Arquiteto e Urbanista formado pela Universidade Franciscana UFN (2023) e especilista em Engenharia de Estruturas pel Universidade de Minas Gerais UFMG (2025) com experiencia em análise e compatibilização de projetos BIM.
• Lucas Ceregati Costa David – Arquiteto e Urbanista CAU: A233410-0
Arquiteto e Urbanista formado pela Universidade Franciscana UFN (2018) , Designer de Interiores pelo Instituto Europeo di Design IED (2014)
• Marion de Moura Pradella – Arquiteta e Urbanista Engenheira Agrônoma CAU:A2868075
Arquiteta e Urbanista formado pela Universidade Franciscana UFN (2022),Engenheira Agrônoma formada na PUCRS (1991) e Especilista em Paisagismo e Meio Ambiente ULBRA(1999), Produção de Plantas Ornamentais UFRGS (2001) e MBA Gestão de Pessoas e Lideranças FGV(2020)
Empreendedorismo para Todas as Idades
Fomentar o empreendedorismo para todas as idades, solidificar negócios e criar pontes
para novas oportunidades profissionais.
Fundamentado nesses princípios guiou-se o desenho da nova Sede do Sebrae , espaços
de convívio, troca de experiências e expertises, dinâmica espacial, energia, conforto.
Essa somatória resulta em uma imagem icônica para nova sede potencializando o tecido
urbano e enriquecendo a cultura empreendedora de Porto Velho.
Não é uma espacialidade linear, sequencial, monótona, sugere-se um desencontro
volumétrico, dois térreos com espaços a serem explorados, descobrir e criar dentro do
complexo.
Volumes desencontrados, suspensos, angulares, surpreendem os usuários que se
apropriam dos espaços a sua maneira; energia, movimento e interação.
Respeitando a vocação urbana cria-se , na cota +0,00, programas fluidos e sociais para
rua Campos Sales, acesso principal com espaços múltiplos, convivência, CAC, URHPV.
Para Júlio de Castilho a surpresa do Sebrae HUB, suspenso, visto e interagindo com às
crianças da Escola Municipal, Centro Municipal de Artes ,pedestres e usuários da nova
sede.
O Hub elemento escultórico em destaque na implantação, demarca uma praça de
multiatividades com arquibancadas utilizadas para palestras, apoio para espaço Kids,
exposições, extensão do cafe/alimentação.
Há possibilidade de uma passagem urbana entre os espaços de convivência contíguos,
conectando as ruas Campos Sales e Julio de Castilho, buscando o pedestre para fazer
parte do mundo do empreendedorismo.
A rua Júlio de Castilho ocupa uma importante decisão projetual; os espaços de
convivência voltados à ela são desenhados para potencializar a ligação com às crianças
da escola, criar futuros empreendedores e potencializar a utilização dos espaços ali
projetados.
A vocação da escala residencial da rua Sen. Alvaro Maia é respeitada pela altura da
cobertura envoltória dos setores sociais do programa.
Para a rua Herbert de Azeredo é proposto um “pulpito” escalonado que recebe a
edificação administrativa. Esse elemento volumétrico acomoda os estacionamentos e
serviços do programa de necessidades, amortecendo o impacto formal da presença da
edificação em altura.
No prédio vertical a dinâmica inclinada dos brises , evita a incidência direta dos raios
solares. Internamente um tronco de pirâmide em madeira acomoda o convívio social do
setor. Sacadas internas, copas, circulações,são ações adotadas para potencializar trocas
e interações para os colaboradores do Sebrae RO. Um “pulmão verde” no setor
administrativo.
Para Herbert de Azeredo o destaque é para o setor de descanso dos funcionários, com
vistas e privacidade para os mesmos, posicionados em um deslocamento volumétrico
entre a base e a torre da edificação.
Para orientação norte os usuários da torre não terão obstrução visual, a defesa solar é
uma marquise de aço e madeira horizontal que protege e permite a visada.
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Pasta 13
Nº de Inscrição 114
ANDRE AUGUSTO PREVEDELLO
MENDES E PREVEDELLO ARQUITETURA E ENGENHARIA LTDA
Curitiba/PR
Autor do Projeto: ANDRÉ AUGUSTO PREVEDELLO
CPF:042.194.079-44 RG:8.400.136-8 CAU:A47480-0
Endereço: RUA MARECHAL DEODORO, 503
Cidade/Estado: CURITIBA - PR CEP:80020-320
Telefone:41.99612.0876 e-mail:CONTATO@APARQUTETOS.COM.BR
Equipe Qualificação
Marlos Hardt Arquiteto e Urbanista - Paisagismo
Cesar de Godoy Gomes Arquiteto e Urbanista - Eficiência
Mateus de Oliveira Arquiteto e Urbanista
Tais Mendes de Freitas Prevedello Geóloga
“Choveu, choveu, cheiro de terra molhada
Água que veio do céu, abençoada
Quando a cigarra cantou clareou, clareou”
O trecho da música brasileira acima mostra mais do que apenas uma poesia. Revela a presença do meio ambiente na vida da sociedade. Tal pensamento pode ser transposto para a arquitetura ao mostrar a possibilidade de a mesma se adequar às condições ambientais contemporâneas. Mudanças climáticas, impactos nas cidades, são realidades que necessitam serem enfrentadas sem perdemos a poesia da arquitetura. Tal comprometimento ocorre com maior ênfase no caso de cidades à beira de grandes rios, como é o caso de Porto Velho. Área urbana que enfrenta a dinâmica hidrológica do rio Madeira e diversos afluentes, muitos hoje canalizados, resultando em alagamentos súbitos resultantes de precipitações torrenciais conforme monitoramento realizado a partir de 2010.
Conforme dados da Defesa Civil, nos últimos 10 anos, a cidade passou por alagamentos responsáveis por desabrigar ao todo 4.937 famílias, além de diversos problemas socioeconômicos resultantes de cheias. Em meses de chuvas mais concentradas, o Rio Madeira, com cota máxima de 20 metros, ultrapassa tal medida quase que diariamente. Nos últimos anos, chegou a ultrapassar em 2,22 m a última grande cheia de 1997.
Diversos bairros sofrem com tais inundações, como Triângulo e Baixa União, os bairros Centro (próximo ao Sebrae), Tucumanzal, Areal, Mucambo e Santa Bárbara, São Sebastião, Nacional e Panair (área portuária da cidade).
Tal questão necessita de uma arquitetura que se relacione com a cidade, prevendo ampliações arborizadas do espaço semi-público, além de tratar o térreo do Sebrae como uma infraestrutura que poderá vir a ser inundada. Assim, nossa primeira solução foi a concentração das vagas de estacionamento e infraestruturas no pavimento térreo. Tal ação libera uma grande praça elevada, um térreo superior, amplamente conectado com o tecido urbano e ricamente vegetado com ampla biodiversidade.
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Pasta 14
Nº de Inscrição 101
LEONARDO COSTA PEREIRA
MOQUIA ARQUITETURA LTDA
MARINGÁ/PR
MOQUIA ARQUITETURA LTDA.
CNPJ: 53.257.370/0001-75
CAU PJ62803-1
Equipe de Projeto:
Leonardo Costa Pereira - Arquiteto e Urbanista
CAU A129413-0
Gabriel Deller de Aguiar - Arquiteto e Urbanista
CAU A174860-2
Gustavo Agner Magri Ruiz - Arquiteto e Urbanista
CAU A315259-6
José Pedro Raccanello Servo - Arquiteto e Urbanista
CAU A290830-1
Rosana Lie Yabiku - Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo
Em uma área marcada pelo uso residencial tradicional, equipamentos públicos, muros que interrompem a relação com a rua e uma via de tráfego intenso, emerge a oportunidade de transformação urbana do centro de Porto Velho. A proposta da Nova Sede do Sebrae em Rondônia reafirma o papel da instituição no desenvolvimento econômico e social do estado; a arquitetura reflete seus princípios de inovação, sustentabilidade, e atua no ordenamento dos espaços nesse cenário fragmentado.
Contrapondo as testadas fechadas, onde o fluxo é apenas de passagem, buscamos transparência, convite, acolhimento. O edifício assume, assim, a responsabilidade de qualificar o entorno imediato e conciliar a relação entre a arquitetura, cidade e território, através de um térreo permeável, áreas de convivência e uma fachada que contribui para a vitalidade do corredor urbano.
A concepção do projeto nasce de uma leitura atenta do território e de toda a sua dimensão cultural. Para estabelecer esse diálogo, o rio Madeira, estruturador da paisagem e da identidade de Porto Velho, é tomado como referência simbólica da proposta, reconhecendo sua influência histórica, ambiental e sensorial na formação da cidade.
Assim como o rio Madeira desenha suas margens com curvas amplas e movimentos sinuosos, o desenho do piso e das áreas ajardinadas traduz essa fluidez. Os caminhos acompanham geometrias inspiradas nos cursos d’água, criando desenhos que orientam e organizam possibilidades de uso.
A estratégia de locar o estacionamento a um metro abaixo da cota do passeio, conformando o térreo inferior, permitiu liberar uma grande esplanada, dissolvida em três níveis. Esses níveis evocam as três formações que compõem a complexidade amazônica: igapó, várzea e terra firme, funcionando como metáfora espacial da diversidade de ecossistemas e de dinâmicas que coexistem no território rondoniense.
Este escalonamento vegetal acompanha a transição entre as cotas e reforça a experiência gradual de adentrar a edificação; não é apenas lúdica: contribui também para a regulação microclimática, oferece sombreamento, melhora o conforto ambiental e amplia a permeabilidade do solo.
Os pilotis, como as palafitas das construções ribeirinhas, eleva o edifício sobre a esplanada, gerando um abrigo sombreado. Um vazio rompe a horizontalidade deste espaço e convida a cidade para dentro, ao mesmo tempo em que revela a dinâmica das atividades cotidianas. Por este espaço é possível atravessar a quadra, ver os escritórios e observar o movimento nas passarelas elevadas que cruzam a praça. O vento circula livremente por ali, e no alto, uma cobertura reticular filtra a luz do sol e projeta sombras que desenham o chão, revelando a passagem do dia, como a copa de uma grande árvore. O vazio gera, então, uma atmosfera acolhedora, dinâmica e adequada ao clima local, onde o Sebrae pulsa e a cidade encontra um respiro. É um espaço externo que não se limita a servir ao edifício, mas se afirma como área pública qualificada, pensada para acolher múltiplas atividades; um ponto de encontro entre diferentes públicos. Trata-se de um espaço preparado para receber a dinâmica que o Sebrae impulsiona: a circulação de conhecimento, as trocas produtivas e a criação de oportunidades.
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Pasta 16
Nº de Inscrição 105
GABRIEL JOHANSSON AZEREDO
GABRIEL JOHANSSON AZEREDO ARQUITETURA, URBANISMO E COMPUTAÇÃO GRÁFICA LTDA - ME
Porto Alegre/RS
Equipe: CAIXA ALTA
Autor: Gabriel Johansson Azeredo; Arquiteto e Urbanista.
Coautoras: Ruti Luíza Conrad, Arquiteta e Urbanista; Paola Osterkamp, Arquiteta e Urbanista.
Computação gráfica: Equipe Scopeo Media.
A nova sede do Sebrae em Rondônia é concebida como resposta arquitetônica e institucional a uma missão que ultrapassa a operação administrativa. O edifício reforça a presença diversificada da instituição, consolida iniciativas colaborativas e oferece condições para um ecossistema de pequenos negócios resiliente e ambientalmente responsável. A proposta traduz, em matéria construída, a ideia de que o estímulo ao empreendedorismo deve inspirar processos e transformar ambientes, articulando generosidade espacial, eficiência técnica e identidade material.
O partido formal é definido por uma praça central, concebida como átrio público de acesso, convivência e articulação urbana. A partir desse vazio estruturador se organizam dois bolsões de estacionamento, responsáveis por orientar fluxos e acessos. Desses espaços emergem dois blocos programáticos com seu próprio núcleo de circulação vertical: ao norte, a Zona B, dedicada ao atendimento e capacitações; ao sul, a Zona A, destinada aos espaços administrativos. Entre ambas se dispõem os ambientes compartilhados da Zona C, que integram as atividades do conjunto, enquanto as áreas técnicas da Zona D se distribuem conforme as demandas operacionais.
O acesso de veículos dos visitantes é direcionado pela Rua Senador Álvaro Maia, enquanto colaboradores e serviços utilizam a Rua Herbert de Azevedo. O estacionamento dos funcionários é organizado em dois níveis, reservando o térreo às vagas preferenciais e à vaga institucional. Essa organização orienta a concepção de um térreo permeável e ativo. O acesso principal pela Avenida Campos Sales se prolonga até a Rua Júlio de Castilhos, conformando um eixo público que integra o edifício ao entorno. A praça resultante abriga eventos e exposições, constituindo a principal interface pública do Sebrae em Porto Velho.
O programa é estruturado por afinidades de uso, favorecendo a circulação intuitiva. A edificação é aberta e adaptável: varandas, pátios e vazios configuram arenas democráticas de encontro e espaços de troca. Esses vazios também atuam como estratégia passiva de conforto, garantindo sombreamento, dissipação térmica e ventilação cruzada orientada pelos ventos predominantes do sul. As passarelas que conectam os blocos funcionam como extensões das áreas sociais, qualificando a circulação e fortalecendo a integração. Escadas sociais ampliam alternativas de deslocamento e reforçam a continuidade espacial entre pavimentos.
A solução estrutural privilegia o concreto armado pela disponibilidade local, pela mão de obra qualificada e pelo equilíbrio entre economia e robustez. A malha regular de 10,0 × 10,5 m racionaliza vigas, pilares e fundações. Para vencer vãos e garantir compacidade, utilizam-se lajes nervuradas. A materialidade busca coerência territorial e desempenho: a madeira serrada, amplamente disponível na região, é adotada como revestimento principal. Nos estacionamentos, painéis ripados de madeira em malha quadriculada garantem ventilação cruzada e proteção solar; nas coberturas, o mesmo grid modula a luz e sombra e reforça a continuidade arquitetônica.
A articulação entre partido urbano, organização programática, estratégias ambientais, lógica estrutural e materialidade local resulta em uma arquitetura eficiente, clara e comprometida com seu papel público. A nova sede fortalece o empreendedorismo regional, intensifica relações e qualifica o cotidiano urbano - um edifício cívico e perene.
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Pasta 17
Nº de Inscrição 143
VALéRIO MARCOS NOGUEIRA PIETRAROIA
NPC GRUPO ARQUITETURA LTDA
São Paulo/SP
Arquitetura
Autores Claudia Nucci Barone Arquiteta
Valério Pietraroia Arquiteto
Equipe Kauê Costa de Oliveira Arquiteto
Stephanie Mark Li Arquiteta
João Vitor Araujo Arquiteto
Consultores
Koiti Mori Paisagista
Helena Padovani Conforto Ambiental
Regina Nakandakari Instalações
Elvira Zarzur Instalações
Efraim Zaclis Estrutura
O projeto para o SEBRAE em Porto Velho é uma oportunidade para que sejam concebidas
situações espaciais que apontem para as novas interações do lugar do trabalho e sua estreita
relação com o meio ambiente.
O desafio colocado se traduz na criação do lugar que não existe, cujas qualidades espaciais e
funcionais no seu interior deverão proporcionar novas relações com o espaço urbano.
Um sistema de praças e pátios internos, como clareiras
A definição acima citada apresenta de maneira objetiva o desafio colocado no presente
concurso, ou seja, conceber a sede do SEBRAE na cidade de Porto Velho. Em outras palavras, o
Estudo Preliminar deve encarar um programa extenso, cuja atuação junto à comunidade
empreendedora local deverá ser intensificada, desempenhando inúmeras funções, e, ao
mesmo tempo, enfrentar a complexidade das condições ambientais representadas
fundamentalmente pelas temperaturas e pela umidade extremamente elevadas.
Nossa proposta parte inicialmente do deslocamento funcional do programa, constituindo um
volume construído, organizado através de conceitos de Modularidade e de Padronização,
garantindo, assim, os objetivos de racionalização dos meios de produção e dos custos.
O projeto prossegue com uma operação de afastamento entre as áreas funcionais, criando
pátios internos de porte, capazes de receber uma massa arbórea significativa, equivalente à
área construída.
Podemos afirmar que, inicialmente, a proposta apresenta ideias formais e espaciais até certo
ponto genéricas, porém são capazes de construir um vocabulário próprio para o projeto. A
arquitetura encara os desafios se valendo dos mecanismos que lhe são próprios.
O que mais nos interessa não são as referências exageradas em relação à natureza e sim a
interação entre o natural e o abstrato. Isso significa encarar a aplicação da técnica e a
simplicidade aparente do edifício, passando voluntariamente pela complexidade de suas
relações.
A solução apresentada constrói uma relação direta entre os espaços de trabalho e o meio
ambiente criado:
. opção pela implantação horizontal que estabelece relação de proximidade em todas
as fachadas do edifício, além de favorecer a acessibilidade em seu interior.
. permite a intensificação do uso da iluminação natural.
. favorece os fluxos cruzados de aeração natural do ambiente do trabalho,
representados pelos ventos leste e sudeste.
. promove o sombreamento dos locais de trabalho e da edificação como um todo,
reduzindo a carga térmica envolvida.
. apresentam novos locais que ampliam as possibilidades e o desempenho das
atividades propostas pelo programa.
. organiza o lugar do trabalho em rede em estreita relação com o meio natural.
. as qualidades obtidas através da permeabilidade e da porosidade do projeto não se
limitam aos aspectos ambientais pois promovem também a extensão e a profundidade visuais
no interior do conjunto, em outras palavras, a proposta constrói padrões de interioridade
direcionados ao bem-estar de toda comunidade envolvida.
. o espaço resultante é uma extensão contínua e diversa, plena de situações em que o
espaço do trabalho está intimamente próximo dos elementos naturais, o que podemos definir
como o Projeto como construção da Paisagem Interior.
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Pasta 19
Nº de Inscrição 144
LUCAS RICHARDT MEDEIROS
PALMA SERVICOS DE ARQUITETURA LTDA
Porto Alegre/RS
CNPJ: 31.301.549/0001-10
CAU: PJ40667-1
Razão Social: PALMA SERVIÇOS DE ARQUITETURA LTDA
Nome: Lucas Richardt Medeiros
Formação: Arquiteto e Urbanista, autor
Título: Bacharel em Arquitetura e Urbanismo
CAU: A140382-6
Nome: Vanessa Camila Horn
Formação: Arquiteta e Urbanista, autora
Título: Bacharel em Arquitetura e Urbanismo
CAU: A279812-3
Nome: Eduardo Felipe Possamai
Formação: Arquiteto e Urbanista, autor
Título: Bacharel em Arquitetura e Urbanismo
CAU: A161634-0
Nome: Ana Paula Feldens Gerhardt
Formação: Arquiteta e Urbanista, autora
Título: Bacharel em Arquitetura e Urbanismo
CAU: A196684-7
A arquitetura, em sua essência, tem o poder de moldar espaços que abrigam e influenciam as complexas interações humanas. No contexto do desenvolvimento econômico e da inovação, essa premissa ganha um significado ainda maior, onde o ambiente construído se torna um ativo catalisador do empreendedorismo e da transformação regional. Ao conceber a Nova Sede do Sebrae em Rondônia, a proposta resgata a origem da instituição: a necessidade humana de fomento, capacitação e apoio à jornada empreendedora. Acreditamos que a espacialidade pode, e deve, criar cenários que influenciam positivamente o diálogo e a troca. Os ambientes foram cuidadosamente dispostos para promover a centralidade do programa, a fluidez dos percursos e a vivência de uma arquitetura que reflete as características locais e a exuberância da região. Assim, a Nova Sede do Sebrae transcende o papel de um mero edifício, aspirando a ser um organismo vivo que pulsa com o ritmo empreendedor de Rondônia, um convite à inovação, à co-criação e à afirmação da vitalidade amazônica.
A proposta apresenta uma organização espacial vertical que otimiza o uso do lote e garante a fluidez programática. O edifício se desenvolve em três níveis principais: Térreo: dedicado aos usos de maior interação pública, como o Sebrae HUB, espaços de acolhimento e a praça controlada, com notável pé-direito ampliado nas áreas principais para uma sensação de grandiosidade e abertura. Primeiro Pavimento: posicionado estrategicamente sobre parte do térreo, este nível concentra o estacionamento adicional, otimizando o aproveitamento do espaço e garantindo o número de vagas exigido. Sua altura de pé-direito é racionalmente ajustada para eficiência construtiva. Segundo Pavimento: este nível superior concentra integralmente os usos da Zona A – Sede Sebrae, abrigando todas as funções administrativas e de gestão em um ambiente coeso e funcional.
A concepção construtiva é pautada na eficiência, inovação e racionalidade. O sistema estrutural misto, combinando lajes de concreto nervurada nos pavimentos inferiores para otimizar vãos e flexibilidade, com madeira engenheirada no pavimento superior e cobertura, representa uma solução construtiva avançada. Essa escolha não apenas confere leveza e sustentabilidade, mas também agiliza o cronograma da obra e minimiza o desperdício.
As estratégias de proteção solar através dos brises e a ventilação natural promovida pelo descolamento entre os pavimentos são elementos cruciais para a obtenção de um conforto térmico superior. Esses mecanismos passivos reduzem significativamente a necessidade de sistemas mecânicos de climatização, resultando em ambientes mais agradáveis e com menor consumo de energia. A maximização da iluminação natural controlada evita o ofuscamento e cria espaços mais convidativos e saudáveis. A escolha da madeira engenheirada, além de seus atributos sustentáveis, confere uma qualidade acústica e uma sensação de aconchego, contribuindo para um conforto acústico otimizado. A integração do ecossistema vivo na edificação, com a presença da vegetação e a conexão visual com o exterior, fortalece a biofilia e impacta positivamente a saúde mental e o bem-estar geral dos colaboradores e visitantes
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Pasta 20
Nº de Inscrição 121
FRANCISCO RICARDO CAVALCANTI FERNANDES
FERNANDES ATEM ARQUITETOS SOCIEDADE SIMPLES
Fortaleza/CE
Equipe:
Fernandes Atem Arquitetos / Fortaleza-CE
Responsável Técnico / Autor do Projeto:
Francisco Ricardo Cavalcanti Fernandes
Arquiteto e Urbanista, Universidade Federal do Ceará, 1997
Coautores:
Renan Cid Varela Leite
Arquiteto e Urbanista, Universidade Federal do Ceará, 2005
Pedro Fernandes Pinheiro
Arquiteto e Urbanista, Universidade Federal do Ceará, 2024
Raphael de Castro Pereira
Arquiteto e Urbanista, Universidade Federal do Ceará, 2025
Antônio Levi Pierre Fernandes
Arquiteto e Urbanista, Universidade Federal do Ceará, 2025
Ana Beatriz Rabelo Pinto
Arquiteta e Urbanista, Universidade Federal do Ceará, 2025
Adaptado ao contexto da quente e úmida Porto Velho, o edifício revela-se enquanto organismo vivo, poroso e fluido, diluindo fronteiras espaciais para reconectar a arquitetura à natureza e criar um refúgio climático urbano. A partir da compreensão das condicionantes bioclimáticas da região, o vazio vertical surge como gesto arquitetônico e elemento estruturador da forma, átrio sombreado que conecta os pavimentos e estabelece um necessário eixo de respiro para o conjunto.
O vazio permite distribuir elementos programáticos ao longo de cinco pavimentos e garantir a qualidade ambiental dos espaços de trabalho: correntes ascendentes de ar são estimuladas pelo efeito chaminé forçado por exaustores eólicos, acelerando trocas de ar e reduzindo a demanda por sistemas ativos. A luz natural é captada através deste espaço, encimado por coberta translúcida que a difunde e diminui a dependência de iluminação artificial.
Os múltiplos acessos ao térreo garantem a dimensão pública do edifício e qualificam a experiência urbana. Uma praça é desenvolvida com a ampliação do recuo de mais de 14 m a partir da Avenida Campos Sales, intensificando a paisagem urbana e conectando-se ao hall principal, local de encontro e permanência, com espaços de atendimento e convívio. Pelas ruas Herbert de Azevedo e Senador Álvaro Maia se dão os acessos de veículos, percorrendo longitudinalmente o terreno; junto à Rua Júlio de Castilhos, propõe-se rampa que conduz aos três níveis de estacionamento.
A volumetria se desenvolve entre empenas laterais estruturais opacas que condensam sistemas prediais e circulações verticais, liberando pavimentos para livre ocupação dos espaços de trabalho. O controle de acessos ocorre por filtros receptivos nas laterais de cada pavimento. Destacam-se varandas e espaços de descompressão projetados enquanto elementos dinâmicos e flexíveis, aptos a receber expansões programáticas e antecipar desdobramentos futuros das atividades do SEBRAE. De maneira análoga, os três níveis de estacionamento, em proximidade aos eixos de circulação e facilidades, apresentam potencial de reconfiguração futura, reforçando o compromisso com longevidade e adaptabilidade sem comprometer desempenho ambiental ou integridade arquitetônica.
Tectonicamente, propõe-se solução mista em concreto armado e elementos metálicos, com modulação estrutural em vãos de 12 x 12 m que garante liberdade para layouts e incorpora a vegetação preexistente, permitindo recortes na laje para preservar espécies. A materialidade privilegia soluções leves e sustentáveis, como pele de brise-soleil em placas de alumínio amadeirado que protege fachadas leste e oeste, filtrando e difundindo luz natural. Sua estrutura metálica permite rotação e variação de ritmo das aberturas, garantindo dinamismo à fachada.
A coberta abriga painéis fotovoltaicos e capta águas pluviais conduzidas para reservação e irrigação. O térreo é superfície ativa de manejo hídrico: biovaletas e jardins de chuva captam, infiltram e retardam o escoamento, seguindo princípios de soluções baseadas na natureza e reforçando a sustentabilidade urbana.
A forma, a pele e o vazio central atuam em sinergia para construir um ambiente saudável, integrado e sensorialmente rico, numa resposta estética e técnica ao contexto amazônico.
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Pasta 22
Nº de Inscrição 135
EDUARDO SAGUAS MILLER
MILLER & MILLER ARQUITETOS ASSOCIADOS
São Paulo/SP
Firma Arquitetura e Urbanismo
São Paulo / SP
Equipe:
Eduardo Saguas Miller - Fau Mackenzie 2016, Mestrado em Urbanismo no IAAC Barcelona 2023 - Responsável Técnico e Coautor
Carlos Eduardo Murgel Miller - Fau Usp 2012, Mestrado em Arquitetura e Paisagem na Fau USP 2016 - Coautor
Rodrigo de Almeida Del Nero - Fau Mackenzie 2021 - Coautor
Leonardo Bejczy - Fau Mackenzie 2023 - Colaborador
Ricardo Santiago - IAU USP 2023 - Colaborador
Lorena Camargo - Fau Mackenzie 2024 - Colaboradora
Enzo Berthe - Belas Artes SP - Estagiário
Fernanda Tito - Belas Artes SP - Estagiária
Victor Macedo - Fau Poli 2008, Mestrado em Arquitetura, História da Arquitetura e Urbanismo 2023 - Consultor Estrutural
Nova Sede Sebrae-RO: Arquitetura para Representatividade e Transformação Urbana
O projeto da nova sede do Sebrae-RO, em Porto Velho, parte de duas premissas centrais: afirmar uma identidade institucional forte, capaz de expressar, por meio de formas, materiais e proporções, o compromisso da instituição com o desenvolvimento, e atuar como um equipamento urbano transformador, qualificador das relações entre colaboradores, visitantes e a cidade, promovendo acolhimento, gentileza urbana e convivência.
A proposta organiza-se de forma clara e acessível, estruturando-se em torno de um pátio central — uma praça coberta, arborizada e naturalmente iluminada e ventilada — que constitui o coração do edifício. Em torno desse vazio qualificado distribuem-se, do térreo à cobertura, os programas do ecossistema Sebrae-RO, articulados de acordo com a vocação urbana de cada face do lote: para a Av. Campos Sales, posicionam-se os usos de maior representatividade institucional e atendimento ao público; para a Rua Álvaro Maia, em sintonia com sua dinâmica comercial, localizam-se a URPVH, o Sebrae-HUB e uma esplanada arborizada destinada a feiras e eventos comunitários; para a Rua Júlio de Castilho, marcada por atividades educacionais e culturais, orientam-se as salas de aula, cafeteria, Espaço Kids, áreas de convivência e a varanda do happy hour; para a Rua H. de Azevedo, de menor fluxo, concentram-se as áreas técnicas, carga e descarga e o acesso ao estacionamento.
Nos pavimentos superiores, o programa é disposto conforme as condições ambientais específicas. O primeiro pavimento concentra o estacionamento coberto, com 105 vagas para automóveis, 45 para motos e 52 para bicicletas. No segundo pavimento, com melhor ventilação, iluminação e visuais, situam-se os escritórios, o Conselho Deliberativo Estadual, a Diretoria Executiva e as áreas de apoio. Na cobertura, mais exposta ao sol e às chuvas, localizam-se áreas técnicas e a estrutura de sombreamento responsável pelo conforto ambiental do conjunto.
Sombra habitável: um edifício-ombrófilo
Inspirado nas florestas tropicais, o projeto adota o conceito de “sombra habitável”, privilegiando sombreamento, ventilação cruzada e proteção climática por meio de beirais, varandas, marquises, elementos vazados e pátios sombreados, integrados à vegetação nativa e complementados, quando necessário, por sistemas ativos de climatização. O edifício é concebido como um organismo adaptado ao clima quente e chuvoso da região, capaz de oferecer microclima confortável aos usuários e percursos protegidos aos pedestres.
Do ponto de vista construtivo, prioriza-se o uso de componentes pré-fabricados, tornando a obra mais racional, eficiente e de menor impacto ambiental. Complementarmente, o sistema de gestão de águas pluviais prevê múltiplos pontos de captação e o reaproveitamento da água ao longo de todo o complexo, reforçando o compromisso ambiental do empreendimento.
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Pasta 24
Nº de Inscrição 131
RICARDO LOPES GUSMAO
RICARDO GUSMÃO ARQUITETURA LTDA.
São Paulo/SP
RGA - Ricardo Gusmão Arquitetos
Autor: Ricardo Gusmão - FAUUSP 2011
Colaboradores: Raquel Morita (Mackenzie 2024), Sérgio Costa (Mackenzie 2018), Luiza Falcão (Escola da Cidade 2025), Milena Melo (Mackenzie 2023), Maria Labrunie (Mackenzie, cursando) e Francisco Ouro (Escola da Cidade, cursando)
SEBRAE Rondônia: A CASA DO EMPREENDEDOR
A Nova Sede do SEBRAE em Rondônia nasce com a vocação de ser a Casa do Empreendedor: um ponto de encontro urbano, permeável e acolhedor, desenhado para fomentar trocas, aprendizado e novos negócios.
Localizado a apenas 1 km do Rio Madeira, o projeto absorve a “estética anfíbia” amazônica como estratégia fundamental. Reinterpretando a arquitetura vernacular das palafitas, o edifício principal eleva-se do solo. Esta operação não é apenas poética, mas técnica: protege a construção da umidade excessiva, do calor irradiado pelo solo e de eventuais alagamentos, garantindo a longevidade da edificação.
O edifício pousa delicadamente sobre o terreno. Através de um cuidadoso movimento de terra, criamos taludes paisagísticos que abrigam o estacionamento no nível inferior, permitindo que o pavimento de acesso se configure como uma grande esplanada elevada. Este gesto libera o olhar e transforma o térreo elevado em uma extensão do espaço público — uma grande varanda onde a arquitetura acolhe e cria um novo marco na cidade de Porto Velho.
IMPLANTAÇÃO E URBANISMO
Amplos recuos de 15 metros nas frentes principais alargam as calçadas, oferecendo à cidade jardins e áreas de estar. O paisagismo é protagonista: preserva-se a vegetação existente e introduzem-se espécies nativas, criando um microclima ameno.
Através de um cuidadoso movimento de terra, criamos taludes paisagísticos que abrigam o estacionamento sem necessidade de escavação, permitindo que o pavimento de acesso se configure como uma grande esplanada elevada. Este gesto libera o olhar e transforma o “Térreo Superior” em uma extensão do espaço público — uma grande varanda onde a arquitetura se dissolve na paisagem.
VOLUMETRIA E PROGRAMA
A volumetria reflete a organização do programa organiza-se em dois blocos complementares:
A Placa Horizontal (Embasamento): Permeável e acessível, abriga os programas públicos (Zonas B e C). Ela respeita a escala do pedestre e se conecta à cidade.
A Torre (Corpo Administrativo - Zona A): Posicionada na parte sul do terreno, marca a presença institucional do SEBRAE e serve como mirante para o entorno, abrigando as áreas de trabalho administrativo.
SISTEMA ESTRUTURAL, FLEXIBILIDADE E FASEAMENTO
A estrutura foi concebida sob os pilares da economia e da sistematização. Adota-se uma modulação rigorosa que permite a pré-fabricação (preferencialmente em concreto, mas adaptável ao aço ou madeira). A modulação permitiu a resolução estrutural com tipologias mínimas de pilares e vigas, reduzindo desperdícios e acelerando a obra.
O sistema estrutural independente das vedações permite que o edifício ganhe grande flexibilidade se adapte a novas tecnologias e mudanças de uso sem necessidade de obras civis complexas no futuro.
Além disso, a modulação estrutural e o zoneamento claro permitem o faseamento da obra, possibilitando a construção de metade do conjunto mantendo o funcionamento de parte da sede atual do SEBRAE. Com a torre e o metade Sul do embasamento concluídos, o restante da sede atual poderá ser demolida e o conjunto finalizado.
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Pasta 26
Nº de Inscrição 142
CESAR SHUNDI IWAMIZU
SIAA ARQUITETOS LTDA
São Paulo/SP
SIAA Arquitetos Associados, São Paulo - SP
César Shundi Iwamizu - arquiteto, autor e responsável técnico
Bruno Valdetaro Salvador - arquiteto, coautor
André Gomes Ferreira da Silva - arquiteto, colaborador
Giulia da Cruz Silva - arquiteta, colaboradora
Gustavo Henrique Rosatti Bunese - arquiteto, colaborador
Carolina de Almeida e Silva - estagiária
A nova sede do SEBRAE Rondônia, em Porto Velho, surge como um marco arquitetônico que harmoniza inovação, funcionalidade e identidade regional. Implantado ao longo de uma quadra, o edifício organiza seus fluxos de forma clara e eficiente: o acesso principal está voltado para a Avenida Campos Sales, local em que o pedestre transpõe o nível da rua para a praça elevada localizada no primeiro pavimento, enquanto o tráfego de acesso de veículos e serviço se dá pela Rua Senador Álvaro Maia, de menor fluxo, e, na Rua Herbert de Azevedo, um acesso dedicado à carga e descarga, garantindo assim uma operação segura e ordenada.
A concepção estrutural expressa uma linguagem contemporânea. A base com estrutura em concreto abriga os usos de serviço e garagem, formando um volume robusto. A partir do primeiro pavimento a estrutura se torna metálica, mais leve e eficiente em cobrir grandes vãos. Ainda no primeiro pavimento, a chegada do visitante ou funcionário se dá por uma praça elevada que se configura como um espaço de convivência e conexão com o público, com amplo visual do entorno, com área de alimentação externa e um foyer interno, que conecta os usos e distribui as pessoas conforme seus interesses. Neste nível estão o setor de atendimentos, os espaços multiuso e o Sebrae Hub, ambiente dinâmico para empreendedores. O segundo pavimento concentra as áreas administrativas, como diretoria e conselho, além de áreas de convivência menores, que se conectam visualmente ora com a cidade, ora com a praça interna, e permitem maior versatilidade no dia a dia do trabalho.
A fachada é definida por uma pele externa, de chapa metálica perfurada montada sobre estrutura metálica, elemento que confere identidade visual e alto desempenho ambiental, atuando como camada protetora, um filtro para a incidência solar e garantindo conforto térmico e, afastada das paredes e esquadrias, permite a ventilação do edifício ao mesmo tempo que unifica a volumetria e esconde áreas técnicas superiores.
A sustentabilidade é princípio estruturante do projeto. O edifício incorpora painéis fotovoltaicos, sistema de captação de águas pluviais e promove a economia circular ao reutilizar parte do entulho da demolição existente na composição dos taludes do acesso principal, reduzindo impactos e desperdícios. O uso de estrutura metálica também prevê maior eficiência e agilidade na construção, com elementos pré-moldados.
O paisagismo reforça o vínculo com a Amazônia, priorizando vegetação nativa em seu entorno e nos espaços internos. O projeto demonstra respeito ao patrimônio arbóreo existente, com a realocação cuidadosa de três árvores e a preservação das demais, integrando o construído à paisagem local. A vegetação também é presente no interior do edifício, com canteiros nas praças internas, promovendo bem estar e melhora na qualidade de vida por meio da conexão com a natureza.
A nova sede do SEBRAE Rondônia deve ser símbolo do empreendedorismo moderno e da responsabilidade socioambiental, oferecer à população um espaço acessível e inspirador que reflita em sua arquitetura a missão de fomentar o desenvolvimento sustentável e integrado ao território e a capacitação profissional com foco no futuro.
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Pasta 27
Nº de Inscrição 109
WELTON BARREIROS ALVINO
LINE PROJETOS CONSTRUÇÕES E CONSULTORIA LTDA
Macapá/AP
EQUIPE LINE
AUTOR:
WELTON BARREIROS – EXECUTIVO E DIRETOR COMERCIAL
CO- AUTOR:
JOÃO WILTON JUNIOR – DIRETOR DE OBRAS
DAVI MATHEUS – DIRETOR DE ARQUITETURA
LUCAS VIEIRA – GERENTE DE ARQUITETURA
CAIO PIRES – COORDENADOR DE ARQUITETURA
GUSTAVO MARTINS – AUXILIAR DE ARQUITETURA
GABRIEL OKADA – AUXILIAR DE ARQUITETURA
ARTHUR SILVA – AUXILIAR DE ARQUITETURA
FILIPI GUERREIRO – AUXILIAR DE ARQUITETURA
ISIS BANDEIRA – AUXILIAR DE ARQUITETURA
RAFAEL EUFRÁSIO – ESTAGIÁRIO DE ARQUITETURA
VANESSA MARTINS – ESTAGIÁRIO DE ARQUITETURA
ATALÍA ARAÚJO – ESTAGIÁRIO DE ARQUITETURA
EMILLY AMANAJÁS – ESTAGIÁRIO DE ARQUITETURA
KAROLINA CARNEIRO – ESTAGIÁRIO DE ARQUITETURA
MARIANA SILVA – ESTAGIÁRIO DE ARQUITETURA
MARIA TIENNYS – ESTAGIÁRIO DE ARQUITETURA
MATHEUS CARDOSO – ESTAGIÁRIO DE ARQUITETURA
FLÁVIO CARVALHO – GERENTE DE PROJETO
LUCAS ABREU – GERENTE DE PROJETO
JUNIOR PASTANA – COORDENADOR DE PROJETO
GABRIEL LINS - COORDENADOR DE PROJETO
JOÃO GALVÃO - COORDENADOR DE PROJETO
ADRIA MENDES - COORDENADOR DE PROJETO
MARIA MICHELY - COORDENADOR DE PROJETO
AMANDA GUIMARÃES – GERENTE COMERCIAL
TAINA SILVA – SOCIAL MEDIA
FELIPE RABELO – DIRETOR DE PROJETOS E TECNOLOGIA
MARINARA RODRIGUES - AUXILIAR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
CELIA TRINDADE – AUXILIAR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
ADENILSON - AUXILIAR SERVIÇOS GERAIS
RUHANY RAMOS - AUXILIAR DE ARQUITETURA
JOSÉ CARLOS QUEIROZ - REPRESENTANTE COMERCIAL
EDUARCO PATRICK - AUXILIAR DE ENGENHARIA
ADRIEL OLIVEIRA - GERENTE DE T.I.
VITORIA BITENCOURT - ANALISTA DE T.I
JORGE BARREIROS NETO - GERENTE DE OBRAS
TAINA PEREIRA - ESTAGIÁRIA DE OBRAS
FELIPE DAVID - AUXILIAR DE ARQUITETURA
MARIA FERNANDA - AUXILIAR DE ENGENHARIA
CAIO MONTEIRO - AUXILIAR DE ENGENHARIA
PROJETO:
CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA E URBANISMO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DA NOVA SEDE DO SEBRAE/RO NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO.
RESUMO:
CONCEITO E PARTIDO INSPIRADO NA RESILIÊNCIA E GENEROSIDADE DA ÁRVORE FRUTÍFERA, A PROPOSTA PARA A NOVA SEDE DO SEBRAE-RO NÃO POUSA NO TERRENO APENAS COMO UMA EDIFICAÇÃO, MAS EMERGE COMO UM ORGANISMO VIVO. A ARQUITETURA FOI CONCEBIDA PARA SER A COPA QUE PROTEGE, ACOLHE E NUTRE O EMPREENDEDORISMO LOCAL. O PARTIDO ARQUITETÔNICO ADOTA UMA VOLUMETRIA ORGÂNICA E FLUIDA, CUJAS LINHAS REMETEM ÀS SINUOSIDADES DOS RIOS AMAZÔNICOS, CRIANDO UMA IDENTIDADE VISUAL ICÔNICA E INTRINSECAMENTE CONECTADA AO GENIUS LOCI DE PORTO VELHO.
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Pasta 28
Nº de Inscrição 116
FELIPE FACHINI MAIA
SOMMACAL MAIA ARQUITETOS S/S
Jacareí/SP
Sommacal Maia Arquitetos - São Paulo - SP
Felipe Maia - arquiteto e urbanista
João Pedro Sommacal de Mello - arquiteto e urbanista
Ivan Ventura - arquiteto e urbanista
Yuri Vital - arquiteto e urbanista
Carlos Eduardo - estagiário
Dirk Mader - complementar - engenheiro - estrutura e fundações
Gustavo Lanfranchi - complementar - arquiteto e urbanista - acústica e luminotécnica
Mauricio Mello - complementar - arquiteto e urbanista - projeto viário
Wesley Paz - complementar - engenheiro - hídraulica, elétrica, incêndio, ar condicionado e dados
O clima quente e a luz intensa de Porto Velho orientam a ocupação do terreno e a organização dos programas. A baixa latitude intensifica a incidência vertical da luz e demanda sombra constante e ventilação contínua. Essa condição determina a implantação do conjunto: dois blocos laterais definem o alinhamento da rua e liberam o centro do edifício para um pátio sombreado, onde vegetação, água e ar circulante qualificam a permanência. O pátio organiza o clima, a chegada do público e a relação entre interior e exterior.
A leitura urbana reforça essa decisão. A separação em dois volumes produz permeabilidade visual e introduz continuidade numa malha fragmentada. Um eixo transversal cruza o lote e conecta a avenida Campos Sales à escola e ao centro cultural no lado oposto, fazendo do edifício um articulador do bairro. O pátio estabelece a distinção entre o acesso público pela praça frontal e o acesso técnico pelos fundos, garantindo clareza operacional.
A organização programática decorre da estrutura. O edifício possui três pavimentos proporcionais ao uso. O térreo abriga áreas comuns cobertas e descobertas e a sala multiuso, sujeita a fluxos intensos. O primeiro pavimento reúne atendimento e capacitação, destinados a usuários de permanência periódica. O último pavimento concentra as áreas administrativas, ocupadas por equipes que trabalham diariamente. Essa distribuição evita conflitos de circulação e reforça a legibilidade do conjunto.
A estrutura metálica organiza o edifício e retoma de maneira discreta a lógica produtiva associada às antigas estruturas ferroviárias de Porto Velho. Os blocos laterais adotam módulos regulares de quinze por quinze metros, enquanto o vazio central se abre com vinte por trinta e cinco metros. Pórticos metálicos estabilizam os volumes e liberam o pátio, permitindo grandes vãos e garantindo flexibilidade futura. A técnica aparece como linguagem e como compreensão do território.
A memória material do lugar orienta a construção. A tonalidade da terra informa o filtro cerâmico que protege as fachadas e modula luz e sombra. Cerâmica, concreto, aço e madeira respondem ao clima e definem uma materialidade precisa. Beirais generosos favorecem ventilação cruzada. A cobertura inclinada para o norte recebe painéis solares que ampliam a autonomia energética.
Consolida-se na nova sede do SEBRAE uma infraestrutura pública de acolhimento. O pátio central organiza o cotidiano, define o caráter do conjunto e transforma o conforto ambiental em instrumento de acesso e permanência. Entre técnica e clima, cidade e memória, o edifício se afirma como lugar de encontro, trabalho e apoio ao empreendedor, aberto ao bairro e ligado ao território que o originou.
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Pasta 30
Nº de Inscrição 137
DéBORA MENDES NUNES JANK
JANK ARQUITETURA LTDA
Florianópolis/SC
EQUIPE: DÉBORA JANK E RAFAEL MAGNO ARQUITETURA
FLORIANÓPOLIS, SANTA CATARINA
RESPONSÁVEL TÉCNICA: DÉBORA MENDES NUNES JANK
INTEGRANTE 01: DÉBORA MENDES NUNES JANK, ARQUITETA E URBANISTA, AUTORA E RESPONSÁVEL TÉCNICA
INTEGRANTE 02: RAFAEL MAGNO DE MORAES, ARQUITETO E URBANISTA, AUTOR
A proposta para a nova sede do Sebrae de Rondônia parte de premissas claras: criar espaços de qualidade que atendam ao programa completo, com possibilidade de ampliação futura; estabelecer boa relação com o entorno; estimular um ambiente de trabalho saudável; adotar soluções sustentáveis com economia de recursos; priorizar a racionalidade construtiva; reduzir prazos, custos e impactos no funcionamento atual; e criar um edifício marcante e convidativo para a cidade de Porto Velho. A implantação preserva a vegetação existente e libera o térreo para uso público e semipúblico, reforçando a relação com a rua.
O projeto é organizado em dois blocos independentes: um exclusivo para estacionamento e outro para as atividades do Sebrae. Essa separação evita a ocupação do térreo por veículos, melhora os fluxos e permite execução em fases, reduzindo a interferência nas atividades existentes. Os acessos foram distribuídos de forma funcional: o acesso principal pela Avenida Campos Salles, com área para embarque e desembarque; o acesso ao estacionamento pela Rua Herbert de Azevedo; e o acesso de serviço pela Rua Álvaro Maia.
O programa é organizado por zonas, com atendimento e convivência no térreo e a sede administrativa nos pavimentos superiores, com maior controle de acesso. O paisagismo atua como solução ambiental e funcional, com taludes vegetados, jardins de chuva e uso de espécies nativas, auxiliando na drenagem, no conforto térmico e na qualificação dos espaços externos.
O sistema construtivo é misto: o bloco de estacionamento em concreto armado, pela elevada carga estrutural, e o bloco principal em madeira laminada colada, com sistema a seco e montagem industrializada, reduzindo o tempo de obra. A modulação de toda a estrutura racionaliza a execução e diminui desperdícios. O bloco principal ainda conta com um vazio central com cobertura translúcida para iluminação natural e ventilação cruzada das salas ao redor, possibilitando o efeito chaminé. A pele de vidro protege a estrutura em madeira, controla a insolação e reforça a relação entre arquitetura, conforto ambiental e biofilia. O resultado é um edifício eficiente, sustentável, flexível e integrado à cidade.
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Pasta 31
Nº de Inscrição 145
CLAUDIO ANTONIO CASTRO DE ORTE
CLAUDIO ANTONIO CASTRO DE ORTE
Curitiba/PR
CLAUDIO ANTONIO CASTRO DE ORTE, ARQUITETO E URBANISTA, CAU/PR A7610-4
Trata-se de proposta/ exercício com a finalidade, por minha parte de medir em tempo minha capacidade individual como arquiteto e resolver um peogram sussintamente e em que tempo mínimo usando o software BIM , em aprendizado, adeuadamente, para podeer avaliar melhor o tempo necessário para o desenvolvimento de futuras proposta.
Grato pela oportunidade, bom trablhao a todos!
| Descrição | Arquivo |
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Pasta 33
Nº de Inscrição 147
CLéLIA LEITE CARVALHO XAVIER
3 ARQUITETOS ASSOCIADOS LTDA - ME
Fortaleza/CE
3 ARQUITETOS ASSOCIADOS LTDA - ME
Fortaleza, Ceará
Responsável Técnico:
Clélia Leite Carvalho Xavier (Fortaleza/CE, 1959) é arquiteta e urbanista (UFC, 1983). Atualmente atua na empresa 3 Arquitetos Associados realizando projetos de arquitetura, urbanismo e planejamento de interiores em parceria com outros arquitetos.
Colaboradores:
Romeu Duarte Junior (Belo Horizonte/MG, 1959) é arquiteto e urbanista (CAUUFC, 1985), professor do CAUUFC/IAUD e do PPGAU+D/IAUD, mestre e doutor em Arquitetura e Urbanismo pela FAUUSP, conselheiro vitalício do IAB, ex-superintendente do IPHAN/CE e membro efetivo do Instituto do Ceará.
Mario Fundarò (Modena-Itália, 1969) é arquiteto e urbanista (Politécnico de Milão, 1995), professor do CAUUFC/IAUD e do PPGAU+D/IAUD, mestre pela American University of Cairo e doutor em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG-EA, consultor sênior UNESCO.
Maria Paula Arcanjo Medeiros (Fortaleza/CE, 1997) é arquiteta e urbanista (UNIFOR, 2020), mestre em Arquitetura e Urbanismo pela PPGAUD-UFC. Atualmente doutoranda em Arquitetura e Urbanismo pela PPAGAUD-UFC.
Estagiários:
Ana Júlia Resende Ribeiro (Brasília/DF, 2002) é estudante de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará. Atualmente cursando o nono período da graduação pela UFC.
Camile Oliveira Carolino (Belém/PA, 2003) é estudante de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará. Atualmente cursando o nono período da graduação pela UFC.
Lianna Portela Nery (Fortaleza/CE, 2001) é estudante de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará. Atualmente cursando o nono período da graduação pela UFC.
Bárbara Rocha Mourão (Fortaleza/CE, 2001) é estudante de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará. Atualmente cursando o nono período da graduação pela UFC.
A CIDADE NA CIDADE
Um novo equipamento urbano em Porto Velho
Propomos um projeto arquitetônico para a sede do SEBRAE/RO baseado no conceito A Cidade na Cidade. Um equipamento urbano que dialoga com o seu entorno e contribui para a qualidade de vida na cidade, permitindo a permeabilidade do próprio terreno, abrindo-se aos fluxos dos pedestres e criando lugares para a população, protegidos do sol, da chuva e do calor. O Projeto se organiza em sete volumes prismáticos interconectados que ocupam o terreno, abrindo-se e fechando-se a cidade conforme as necessidades. Os edifícios de três pavimentos mais um terraço-mirante, criam espaços de circulação e permanência com larguras e áreas distintas. Numa só frase: uma metáfora da própria condição urbana, caracterizada pelos cheios e vazios e pelas circulações e permanências.
O projeto responde às quatro diretrizes fundamentais da sustentabilidade — cultural, econômica, social e ambiental. Essa minicidade, aberta ao público, tanto os funcionários colaboradores, quanto os clientes, assim como simples passantes que desejam apenas descansar e escapar à canícula, é protegida por uma grande e ondulada laje maciça em concreto. Os terraços sobre os prismas são jardins suspensos, ligados por passarelas e dotados de mobiliário. Na grande laje ondulada, cuja forma dialoga metaforicamente com o movimento das águas do Rio Madeira, existe um percurso-mirante aberto ao público que permite uma vista diferenciada sobre a cidade inteira. No térreo, marcado por ruas, vielas e praças que conectam os volumes, o controle do acesso a estes se faz individualmente, liberando o chão para o passeio das pessoas e integrando esse sistema ao da própria cidade. Dessa forma, sem muros ou outros obstáculos, far-se-á a integração do novo edifício com o bairro.
Quanto ao condicionamento ambiental, procurou-se amenizar os efeitos do clima tropical super-úmido da região, através do sombreamento proporcionado pela extensa cobertura, pelas estratégias de ventilação cruzada e de convecção de massas de ar, pelo uso de matérias termoacústicos e pelo paisagismo, inspirado na flora autóctone. A ideia da cidade abrigada sob uma nuvem aqui também reforça o simbolismo da proposta, guardando relações com a urbe.
Em termos de linguagem, procurou-se uma aproximação com a essência física da cidade, com suas cores vibrantes, sua arquitetura popular, sua diversidade, sua natureza exuberante, contudo procurando uma solução inovadora associada à produção arquitetônica contemporânea. A volumetria prismática, os tratamentos materiais e cromáticos diversos, a laje curvilínea (“o céu que nos protege”), entre outros elementos, buscam apreender os valores tradicionais da arquitetura local, mas com a intenção manifesta de reinterpretá-los e renová-los.
O projeto quis aprender da tradição local e inovar na simplicidade, definindo um edifício-marco na cidade, uma referência em sustentabilidade, proporcionando iluminação e ventilação natural, produzindo a própria energia, reutilizando as águas pluviais, garantindo acessibilidade total, provendo qualidade de vida, conforto psicológico e bem-estar no trabalho e dos clientes, além de proporcionar o lugar mais fresco e a melhor vista da cidade para a população no geral.
Uma apropriação respeitosa pela via das metáforas, uma alegoria, em louvor à Pérola do Madeira.
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Pasta 34
Nº de Inscrição 127
GABRIEL GUSTAVO BORILLE
ETCETERA LTDA
Curitiba/PR
Etcetera Arquitetura.
Gabriel Furuya Alberti, Arquiteto e Urbanista. Autor do projeto.
Gabriel Gustavo Borille, Arquiteto e Urbanista. Autor do projeto.
Ricardo Henrique Dias, Engenheiro Civil. Consultor de estruturas.
Gustavo Paitra Alves. Estudante de Arquitetura e Urbanismo. Estagiário.
João Victor Oliveira Muniz de Rezende. Estudante de Arquitetura e Urbanismo. Estagiário.
A proposta parte da compreensão do edifício do Sebrae como uma infraestrutura pública aberta à cidade, capaz de articular eficiência programática, desempenho ambiental e qualificação urbana. Seu partido arquitetônico organiza-se em duas camadas distintas: uma base terrosa, sólida e enraizada no território, e um volume superior leve, permeável e protegido por vegetação. Essa dualidade orienta tanto a expressão formal quanto o funcionamento climático e espacial do conjunto.
O térreo abriga todos os usos de atendimento ao público – Sebrae HUB, URPVH, Sala Multiuso, Salas de Educação, cafeteria, sanitários e os setores de colaboradores e manutenção. Esses ambientes se estruturam ao redor de um grande hall central, que não apenas organiza fluxos, mas atua como espaço de encontro e permanência. A implantação cuidadosa preserva quase todas as árvores do lote e cria novas áreas de plantio, transformando o térreo em um espaço poroso e sombreado, conectado ao tecido urbano por duas praças de acesso: uma voltada à Avenida Campos Sales, com área de embarque e desembarque, e outra pela Rua Júlio de Castilho, integrando o edifício aos equipamentos municipais vizinhos. Essa permeabilidade rompe a lógica de bloco fechado e enquadra o edifício como uma extensão da cidade.
Acima do térreo, o estacionamento no primeiro pavimento funciona como camada intermediária entre os usos públicos e os ambientes corporativos. Sua modulação, pé-direito e estrutura metálica permitem que, no futuro, esse pavimento seja convertido em sala de escritórios com intervenções mínimas — uma estratégia de sustentabilidade e adaptabilidade, aumentando a vida útil do edifício e garantindo sua capacidade de absorver novas demandas.
O segundo pavimento concentra os espaços corporativos da Zona A – Unidades de Operação, Diretoria Executiva e CDE. Esse nível é protegido por um sistema de brises vegetais, onde trepadeiras nativas criam um sombreamento natural, reduzem a carga térmica e reforçam a biofilia. A fachada vegetal funciona como uma solução baseada na natureza (NBS), com manutenção simplificada, demandando apenas um funcionário adicional para o manejo contínuo.
A estrutura combina concreto armado no térreo, garantindo robustez e inércia para usos públicos, com estrutura metálica nos pavimentos superiores, trazendo leveza, modularidade e rapidez construtiva. Vigas Vierendeel pontuais permitem grandes vãos nas áreas do térreo sem comprometer o desempenho estrutural. Nos núcleos de circulação vertical, o concreto atua como elemento de rigidez e travamento horizontal. A cobertura do átrio utiliza vigas vagão em madeira nativa, evocando a memória da ferrovia e reforçando a relação com o território amazônico.
As soluções ambientais seguem uma lógica integrada: ventilação natural cruzada, lanternim para exaustão do ar quente, fachada sombreada, grandes áreas permeáveis, jardins de chuva, wetland e sistemas de reutilização de água. O ar-condicionado funciona em sistema VRF híbrido, resfriando apenas a zona ocupada enquanto as aberturas superiores promovem a exaustão do ar quente. A cobertura recebe argila expandida para redução do ganho térmico e placas fotovoltaicas para geração de energia.
Assim, o edifício se estabelece como uma arquitetura climática, resiliente, sustentável e profundamente conectada ao contexto amazônico — um espaço público de qualidade, eficiente, flexível e preparado para o futuro.
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Pasta 35
Nº de Inscrição 157
CHARBEL BOUTROS KASSAB
VETOR ENGENHARIA
Rio Branco/AC
Nº de Ordem - 01 - Ricardo de Barros Curado - Engenheiro Civil – Coordenador - Nível Superior - Vinculação 2 - Regime 1
Nº de Ordem - 02 - Alexandre Cavalcanti de Albuquerque - Engenheiro Civil – Nível Superior - Vinculação 4 - Regime 1
Nº de Ordem - 03 - Marcos Venícius de Paiva Souza - Engenheiro Civil – Nível Superior - Vinculação 3 - Regime 1
Nº de Ordem - 04 - Thiago Ferreira Nery - Engenheiro Civil – Nível Superior - Vinculação 4 - Regime 1
Nº de Ordem - 05 - David Melo da Costa Bussons - Engenheiro Mecânico – Nível Superior - Vinculação 4 - Regime 2
Nº de Ordem - 06 - Wallas Novaes de Aguiar- Engenheiro Eletricista – Nível Superior - Vinculação 4 - Regime 2
Nº de Ordem - 07 - Charbel Boutros Kassab - Arquiteto e Urbanista – Nível Superior - Vinculação 4 - Regime 2
Nº de Ordem - 08 - Efrain Enrique Mendoza Mendivil Neto - Arquiteto e Urbanista - Nível Superior - Vinculação 4 - Regime 4
Vinculação (III)
(1) Diretor
(2) Sócio
(3) Empregado CLT
(4) Contrato de prestação de serviço
(5) Autônomo
(6) Compromisso futuro Regime (IV) (1) Tempo integral com dedicação exclusiva
(2) Tempo Integral
(3) Tempo parcial
(4) Outros (especificar)
MEMORIAL DESCRITIVO
Este memorial descritivo tem por finalidade apresentar, de forma sintética e técnica, o conceito arquitetônico e as diretrizes adotadas no desenvolvimento da proposta de projeto para a nova sede do SEBRAE Rondônia, atendendo integralmente ao programa de necessidades estabelecido no edital.
A proposta arquitetônica fundamenta-se no conceito de edificação aberta e integrada, privilegiando grandes vãos, integração com áreas externas e soluções que promovam conforto ambiental passivo, por meio do uso otimizado da iluminação e ventilação naturais, com reflexos diretos na eficiência energética e no bem-estar dos usuários.
O empreendimento será implantado no mesmo endereço atualmente ocupado pelo SEBRAE Rondônia, em um terreno estrategicamente localizado em área central da cidade de Porto Velho, próximo ao aeroporto e ao Corpo de Bombeiros, ocupando uma quadra inteira e favorecendo a criação de múltiplos acessos e fluxos independentes para público, colaboradores e serviços.
A edificação é composta por múltiplos pavimentos, organizados funcionalmente da seguinte forma:
Subsolo
Destinado ao estacionamento de veículos, abriga também áreas técnicas e operacionais essenciais ao funcionamento do edifício, tais como:
• Grupo gerador de energia;
• Subestação elétrica;
• Depósitos e almoxarifados;
• Áreas de apoio técnico previstas no programa de necessidades.
Pavimento Térreo Elevado
Concebido para garantir acessibilidade plena, atendendo rigorosamente às normas técnicas brasileiras de acessibilidade, este pavimento é o principal ponto de recepção institucional, concentrando:
• Área de atendimento ao público;
• Grande salão multiuso;
• Salas de treinamento;
• Praça de alimentação;
• Ambientes amplos e ventilados, favorecidos por vãos abertos, iluminação natural abundante e ventilação cruzada.
Primeiro Pavimento
Destinado majoritariamente às Unidades Organizacionais (UO) do SEBRAE Rondônia, integrando também a Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação (UTIC), proporcionando maior eficiência operacional, centralização de serviços e suporte tecnológico. Neste pavimento localiza-se ainda a Diretoria Executiva, assegurando ligação direta com os setores estratégicos da instituição.
Terceiro Pavimento e Cobertura Técnica
O terceiro pavimento abriga o Conselho Deliberativo do SEBRAE Rondônia, sendo projetado com caráter institucional e representativo. Neste nível, assim como na cobertura sobre a Diretoria Executiva, está localizada a área técnica, destinada aos sistemas prediais e equipamentos operacionais necessários ao pleno funcionamento da edificação.
Todos os pavimentos contam com baterias de sanitários dimensionadas para atender de forma adequada tanto o público externo quanto os colaboradores da instituição, observando as normas vigentes de conforto, acessibilidade e higiene.
A proposta adota soluções técnicas alinhadas aos princípios de:
• Sustentabilidade;
• Eficiência energética;
• Flexibilidade de uso;
• Conforto ambiental;
• Funcionalidade e durabilidade construtiva;
• Representatividade institucional.
O conjunto arquitetônico busca refletir os valores do SEBRAE Rondônia enquanto instituição de fomento ao empreendedorismo, oferecendo um ambiente moderno, funcional e acolhedor, que favoreça o desenvolvimento das atividades administrativas, técnicas e de atendimento ao público em um espaço eficiente e qualificado.
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Pasta 36
Nº de Inscrição 104
BIANCA FEIJãO DE MENESES
REDE ARQUITETOS ARQUITETURA E URBANISMO LTDA
Fortaleza/CE
Rede Arquitetos
Responsável Técnico
Bianca Feijão - Arquiteta e Urbanista
Coautores
Bruno Braga - Arquiteto e Urbanista
Carlos Alberto Maciel - Arquiteto e Urbanista
Clevio Rabelo - Arquiteto e Urbanista
Frederico Leite - Arquiteto e Urbanista
Luiz Cattony - Arquiteto e Urbanista
Colaboradores
Maria Vitória Vasconcelos - Arquiteta e Urbanista
Arthur Clemente - Estagiário
Moana Machado - Estagiária
Consultores
Cindy Braga - Consultora Orçamento
Venícius Ciríaco (Pilotis Estrutura) - Consultor Estrutura
Hana Eto Gal - Consultora Paisagismo
Gabriella Marinho – Consultora de Artes
Pirâmide Invertida: Uma Arquitetura de Proteção e Convivência
Em um contexto equatorial marcado por sol intenso e chuvas torrenciais, este edifício propõe-se como um abrigo programático e climático radical, ativo desde os primeiros momentos da obra. Sua forma de pirâmide invertida é coroada por um vasto "telhado em shed", que se estende para proteger os espaços externos e a própria construção, definindo uma presença urbana única e um microclima imediato.
A relação com a cidade é mediada por um gesto topográfico. O térreo é elevado, liberando a cota da rua para um estacionamento oculto. Ladeando a calçada, um talude-praça linear se desdobra como um espaço público contínuo, com dois momentos distintos: uma porção densamente vegetada, um fragmento de bosque que mitiga o calor e absorve a água; e uma praça seca que serve como hall de entrada monumental e espaço cívico de encontro. Este conjunto é um filtro social e ambiental, acessível a todos.
No térreo elevado, espaços vazios estrategicamente posicionados funcionam como áreas de café e foyers expansivos. Estes ambientes fluem para os grandes salões multiuso, criando uma interface vibrante e permeável entre o público, os usuários, os eventos internos e a rua. Nessa cota e na retaguarda destes espaços encontram-se as principais áreas de serviço do edifício.
A espacialidade dos pavimentos de trabalho é inovadora, organizada em meios-níveis que criam uma seção transversal dinâmica. Esta disposição define duas zonas principais com pé-direitos diferenciados, oferecendo variedade espacial e possibilidades programáticas flexíveis. No coração da massa construída, um pátio central vertical garante a permeabilidade visual, a iluminação zenital e a ventilação natural do núcleo da planta, reduzindo drasticamente a dependência de climatização artificial.
Os volumes de serviço (circulações verticais e banheiros coletivos) são concentrados nas extremidades laterais do volume. Eles atuam como peças de fechamento, conformando as fachadas laterais. Já a fachada principal, orientada com precisão, expõe com clareza a estrutura em grid metálico que sustenta a pirâmide invertida. Este sistema construtivo racional é finalizado por uma proteção solar diáfana e leve, uma segunda pele que filtra a luz direta sem bloquear as vistas ou a sensação de transparência.
A noite, tal volume vira uma lanterna urbana que marca a inserção do edifício no território.
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Pasta 38
Nº de Inscrição 162
CAMILA BARBOSA DOS SANTOS
AMARELO ANIL ARQUITETURA LTDA
Brasília/DF
Escritório: Amarelo Anil. Equipe: Camila Barbosa, arquiteta coautora; Marcela Budó, arquiteta coautora; Matheus Barboza, arquiteto coautor; Vinícius Freitas, arquiteto coautor.
A nova sede do Sebrae Rondônia nasce do encontro entre o território amazônico e a vocação pública da instituição. O projeto busca traduzir, em arquitetura, os valores de abertura, acolhimento e inovação, propondo um edifício que se integra à cidade de Porto Velho.
Dois volumes principais compõem o conjunto: o edifício-garagem curvo, inspirado no traçado do Rio Madeira, e o edifício institucional, organizado verticalmente em duas lâminas unidas por passarelas e por um átrio de iluminação natural. Entre eles, a praça suspensa funciona como coração social do projeto, abrigando restaurante, espaço infantil, áreas de descanso e ambientes flexíveis para eventos e feiras. O térreo integra-se à malha urbana e convida o público a circular e permanecer no espaço, reforçando a intenção de permeabilidade e abertura institucional. A estrutura aparente em concreto e os brises metálicos conferem identidade contemporânea e robustez ao conjunto, sinalizando transparência e estabilidade institucional.
O projeto propõe elevar o térreo e devolvê-lo à população como praça sombreada e permeável, configurando um grande espaço de convivência e encontro, onde a vegetação nativa cria microclimas de conforto e produz continuidade entre ambiente construído e paisagem.
A implantação responde aos fluxos do entorno: o acesso principal se dá pela Rua Campos Sales, enquanto o acesso de serviço ocorre de modo discreto pela Senador Álvaro Maia. A garagem, tira partido de fachadas verdes com trepadeiras nativas e ventilação natural permanente, reduzindo a carga térmica e criando um filtro ambiental vivo.
A organização programática se organiza em Zona A, com áreas administrativas, distribui-se no pavimentos superiores; Zona B, destinada ao atendimento e capacitação, organiza-se entre o pavimentos inferiores; Zona C, que ocupa o térreo e a praça elevada; e a Zona D, com instalações técnicas, localiza-se no último pavimento do edifício. As plantas livres possibilitadas pela modulação estrutural em concreto e lajes nervuradas garantem flexibilidade e adaptabilidade ao longo do tempo.
A sustentabilidade orienta toda a concepção. A torre principal é envolvida por brises metálicos que garantem sombreamento integral e criam uma chaminé térmica entre o brise e a pele de vidro, reduzindo o consumo energético. A ventilação cruzada no térreo e no edifício-garagem, aliada à iluminação natural abundante proporcionada pelo átrio central, assegura conforto ambiental sem dependência excessiva de soluções mecânicas. A adoção exclusiva de espécies nativas amazônicas, como açaí, andiroba, guaraná, cupuaçu, cacau, helicônias e calatheas, reforça o compromisso com o território e intensifica a criação de microclimas.
A nova sede do Sebrae Rondônia se afirma, assim, como edifício público exemplar: sustentável, permeável, acolhedor e profundamente conectado ao território e à cultura amazônica. A composição entre torre, praça suspensa e edifício-garagem curvo cria um conjunto coerente e simbólico. A vegetação nativa transforma o edifício em paisagem; o térreo é livre e serve à cidade; a estrutura racional cria flexibilidade; os brises produzem conforto e identidade; a praça elevada valoriza a vida pública.
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Pasta 39
Nº de Inscrição 110
GERôNIMO GENOVESE DORNELLES
GERONIMO G. DORNELLES SERVICOS DE ARQUITETURA LTDA
Pelotas/RS
Gerônimo Dornelles Arquitetos
Gerônimo Genovese Dornelles, arquiteto e urbanista, autor do projeto
A textura da memória
Sente-se a presença intangível da história local através da textura das paredes de concreto pigmentado vermelho da nova sede do Sebrae em Porto Velho. Os troncos flutuantes sobre o rio recortam a densa floresta em seus meandros e passam pela capital rondoniense carregando a sua história. O movimentar sazonal em épocas de cheias, fruto de acúmulo e confluência das águas vindas de longe, remetem às conexões entre as idéias que se acumularão no edifício e que quando em tempo propício irão se espargir. As fôrmas das paredes exteriores remontam ao movimentar dos troncos no Rio Madeira, instigando o empreendedor ao surgimento de ideias novas a partir de antigos recursos.
O projeto busca estar alinhado à preocupação social do Sebrae desde a dimensão urbana de inserção no lote. Implantado próximo a dois locais de aprendizagem, o novo edifício é o terceiro conformando um conjunto de equipamentos de educação da cidade. Uma rua mista foi sugerida para tornar essa conexão literal. Com relação aos espaços verdes, quatro dos cinco jardins originados no novo partido de projeto foram voltados para o espaço público aberto, aliados a arborização de calçada com o intuito de favorecer tanto o pedestre quanto o bairro.
O partido de projeto com pátio central foi organicamente modelado pelo cuidado à vegetação preexistente. O pátio central com abundante vegetação típica da região amazônica, à exceção da palmeira preexistente realocada, organiza um percurso fluido e ininterrupto no percorrer de todo o pavimento térreo, atuando como estímulo à criatividade e à inovação. As árvores preservadas determinaram espaços abertos menores que originaram jardins em interface à calçada pública. O setor de alimentação localizado junto a um desses jardins pode dispor suas mesas em uma área externa própria de maneira independente.
A técnica construtiva utiliza o tronco das árvores como fôrma em busca vincular a materialidade à memória em sua ampla dimensão cultural. O envelope em concreto com pigmentação vermelha remonta aos tons terrosos utilizados pelos povos originários. Paredes espessas unem vedação e estrutura e foram pensadas para uma maior eficiência energética. As diferenças de diâmetro dos troncos para as fôrmas externas marcam os pavimentos do novo edifício, sendo mais seriadas ao nível do pedestre. Interiormente, a fim de contribuir para as solicitações estruturais, blocos programáticos técnicos e de apoio atuam como robustas colunas estruturais vinculadas ao sistema de laje caixão proposto, o que oportuniza fluidez e flexibilidade aos espaços internos.
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Pasta 41
Nº de Inscrição 115
VICTOR WINICIUS DE ARAUJO RIBAS
N P KURODA SERVICOS DE INFRAESTRUTURA
Porto Velho/RO
Empresa/Escritório: N P KURODA SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA
1 VICTOR WINICIUS DE ARAUJO RIBAS
Formação: Arquiteto e Urbanista (UNIRON) | Pós-graduação em Interiores e Lighting Design (UNINTER)
Registro Profissional: CAU 00A2403579
Experiência: Profissional com atuação junto à Secretaria de Obras de Rondônia (SEOSP), com vivência em planejamento, fiscalização e elaboração de projetos de obras públicas, reformas, urbanização e acessibilidade. Docência técnica e domínio de plataformas BIM e renderização.
Softwares: Revit | ArchCAD | AutoCAD | SketchUp | Vray | Lumion
Função na Equipe: Responsável Técnico, Coordenador de Arquitetura e Renderização
2 DANIEL OLIVEIRA CONCEIÇÃO
Formação: Arquiteto e Urbanista (UNIRON) | Especialista em BIM (IPOG) | Técnico em Edificações (SENAI)
Registro Profissional: CAU A280927-3 RO
Experiência: 6 anos atuando na indústria da construção civil com domínio em elaboração de projetos executivos, gestão e acompanhamento de obras, orçamentação e planejamento 4D/5D. Especialista em coordenação e compatibilização de projetos interdisciplinares e licenciamento de empreendimentos.
Softwares: Autodesk Revit | AutoCAD | Navisworks | Archicad | SketchUp | Unreal Engine
Função na Equipe: Arquiteto Co-Autor
3 NIVEA PEDROSO KURODA
Formação: Engenheira Civil (UFPR)
Registro Profissional: CREA 124568 D/PR Visto RO 8886
Experiência: Especialista em projetos de infraestrutura urbana com vivência em sistemas de esgoto, abastecimento de água, macrodrenagem, urbanização, planejamento e prospecção de loteamentos.
Softwares: AutoCAD | Civil 3D | softwares específicos de infraestrutura
Função na Equipe: Consultora de estruturas e Instalações
4 EDUARDO FLORES DA COSTA
Formação: Engenheiro Civil (Centro Universitário São Lucas) | Técnico em Edificações (SENAI)
Registro Profissional: CREA 20186 D/RO
Experiência: Profissional com atuação em projetos de arquitetura e engenharia (SESDEC), infraestrutura portuária (SOPH) e infraestrutura urbana (Kuroda). Sólido domínio em softwares técnicos e cálculo estrutural.
Softwares: AutoCAD Avançado | Civil 3D | Revit | EBERICK
Função na Equipe: Consultor BIM
A nova unidade do SEBRAE em Porto Velho nasce em uma malha urbana em transformação, como um volume claro e facilmente reconhecível, apoiado sobre um térreo aberto que convida a cidade a entrar. O pavimento de acesso funciona como uma faixa de transição entre rua e edifício, com áreas de convivência, espaços para feiras, apresentações e ações institucionais, aproximando a rotina do SEBRAE do cotidiano de quem circula pelo entorno.
A implantação valoriza a esquina entre a avenida Campos Sales e a rua Senador Álvaro Maia, onde o edifício se apresenta com maior nitidez e o acesso de pedestres se torna intuitivo. Recuos bem definidos, calçadas desobstruídas e o estacionamento com entrada independente pela rua Herbert de Azevedo organizam fluxos sem criar barreiras físicas ou visuais, mantendo a edificação integrada ao tecido urbano.
O térreo abriga um grande espaço livre sombreado pelas árvores existentes, preservadas como estruturadoras do paisagismo e dos percursos de permanência ao ar livre. Telão interativo e totens digitais voltados à divulgação de cursos e programas transformam essa área em uma “praça interna” de comunicação com o público, reforçando o papel do SEBRAE como agente ativo de formação e empreendedorismo.
A volumetria e a envoltória respondem à insolação e aos ventos predominantes, com brises e grandes planos envidraçados que filtram a luz, reduzem ganhos térmicos e ampliam a iluminação natural, favorecendo o desempenho energético do edifício. No centro do volume, um vazio zenital com vegetação amazônica de médio porte leva luz e ventilação ao interior e traz para o cotidiano dos usuários uma referência direta à floresta, suavizando a leitura da massa construída.
A organização interna separa com clareza as zonas de atendimento ao público, concentradas junto ao térreo, das áreas de trabalho e apoio, distribuídas nos pavimentos superiores com integração visual e relativa autonomia. Circulações amplas e legíveis orientam o visitante de forma intuitiva, enquanto sanitários, depósitos e acessos técnicos são posicionados de modo estratégico para otimizar manutenção e serviços, garantindo que a experiência de uso permaneça fluida, confortável e coerente com a imagem de uma instituição contemporânea, aberta e conectada à cidade.
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Pasta 42
Nº de Inscrição 154
FÁBIO MOURA SANTOS
STUDIO LOCUS PROJETOS E CONSULTORIAS LTDA
ILHÉUS/BA
Empresa: Studio Locus Projetos e Consultorias Ltda.
Nome do integrante: Fábio Moura Santos - Arquiteto e Urbanista - Responsável técnico/ Autor do Projeto.
A edificação ocupa o centro do terreno. O prédio tem a forma de galpão elevado sobre pilotis, lembrando a casa de palafitas que tem seu acesso por uma escada descoberta. Neste desenho de edifício, a escada está coberta e a rampa está descoberta; pois a rampa, por ser mais comprida, se adequa melhor a escala do prédio para remeter a esta memória. A escada, por sua vez, é coberta por uma cascata de plantas que remete à floresta amazônica e à característica de seu bioma, que tem formação de vegetação adaptada às cheias e vazantes dos rios apresentando três tipo de Matas: Igapó, Várzea e terra Firme. Essa cobertura está presente nos dois acessos principais realizado na esquina da avenida Campo Sales e a Rua Sen. Álvaro Maia. A fachada principal é a da Av. Campos Sales.
O Acesso dos carros para o estacionamento é feito pela Rua Álvaro Maia, o estacionamento é único, podendo ser dividido a depender da necessidade de uso ou por paginação de cores ou por cercado.
O acesso de serviço é realizado pela rua Rua Herbet de Azevedo, e está próximo da Av. Campos Sales com o objetivo de facilitar a manobra de veículos grandes. Nesta área de serviço terá um elevador de serviço e uma área de descarga. Nesta localidade do edifício também será onde constará o Data center móvel, podendo caber até duas unidades. Toda expansão de serviço, assim como toda infraestrutura de Subestação e Estação de tratamento de Esgoto, poderá ser feita e dimensionada no afastamento do terreno da rua Júlio de Castilho.
O telhado é realizado com telha auto portante, e forro com isolamento acústico e térmico. As vigas no sentido transversal do telhado suportam o carregamento extra do forro e do material acústico para não sobrecarregar a telha. Esta estrutura pode ser desmontada para ser retirada e recolocada após um possível ampliação ou manutenção.
Sendo uma estrutura pré-moldada, a estética arquitetônica desse “Galpão decorado” ficara por conta de placas de concreto com ranhuras em relevo, com temática inspirada em pinturas indígenas, que podem ser executadas pela própria comunidade do local. A temática destas obras deve ter foco no rio e em peixes da região, usando a grafia das pinturas indígenas com suas cores características.
O método construtivo pré-moldado proporciona processos mais racionalizados, reduzindo os resíduos de construção. O telhado também contará com o Shed para ventilação e manutenção do bolsão de ar. Esta esquadria será automatizada pela temperatura do ambiente para o melhor conforto de uso, podendo ser controlado com software desenvolvido por alguma startup, assim como os softwares de irrigação.
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Pasta 43
Nº de Inscrição 108
IVAN ANTONIO PRADO
I. A.PRADO SERVIÇOS DE ARQUITETURA LTDA
Nova Trento/SC
I.A. Prado Serviços de Arquitectura Ltda. Ivan Antonio Prado Arquiteto CIV.; 85532 / Arquiteto e Urbanista CAU/RO A291469-7
Experiência profissional 33 anos de formado, Projetos e Construções < 250.000 m², Prédios Inteligentes Corporativos de Alta Segurança, Hospitalares Especializados, Centros Educativos, Conjuntos Residenciais Públicos e Privados. Gerenciamento e Coordenação Geral de Projetos de Grande Porte (45 mil m² e 65 mil m²) Liderança de equipes multidisciplinares locais e internacionais. Coach Organizacional. Funções Arquiteto e Urbanista, Gerente de Projetos, Coordenador Geral de Obras. Nova Trento Santa Catarina
Ariel Galindo Rodriguez. Arquiteto Colegio de Arquitectos de Bolivia. Experiência professional 21 anos de formado. Ampla experiência no desenvolvimento de projetos residenciais, comerciais e corporativos. Especialista em plataformas BIM.
Ivan Alejandro Prado Pacheco. Arquiteto/Designer Experiência profissional de 3 anos de formado.
Conceitos arquitetônicos, conceptualização e narrativa , volumetrias, modelagem 3D e diagramas arquitetônicos. Porto Velhor, Rondônia.
Johana Quiñones Arquiteta/Designer Experiência profissional 2 anos de formada Design de paisagem e integração natural. espécies botânicas, desenho de jardins, design gráfico digital. Porto Velhor, Rondônia.
Luciano Haraldo Erbert Engenheiro Civil CREA-44.758/D-RS Experiência profissional: 43 anos de formado. Ponto Tecnico Engenharia e Construções Ltda. Construção de prédios (condomínios em parceria com a Caixa) Em torno de 300 (aptos e casa em condominio)
Obras comerciais, educacionais e industriais, na capital e no interior do estado. Função: Consultor de estruturas em concreto armado (soluções estruturais), Projetos Complementares. Porto Velho - RO
Augusto Otávio dos Santos Projetista e Orçamentista. Experiência Profissional: 38 anos no ramo de projetos (arquitetura e complementares).Trabalha há 33 anos na Ponto Tecnico Engenharia e Construções Ltda. Participou com a empresa em todos os empreendimentos acima citados. Porto Velho - RO
Guilherme Gomes dos Santos de Araújo Arquiteto e Urbanista CAU 289569-2/RO Experiência profissional: 3 anos de formado ArqDuq Arquitetura e Design LTDA projetos de interiores e arquitetura projetos comerciais, residenciais, hospitalares, rurais. Porto Velhor, Rondônia.
MEMORIAL DESCRITIVO | NOVA SEDE SEBRAE RONDÔNIA
O projeto para a Nova Sede do Sebrae em Rondônia materializa a premissa de que "as melhores inovações estão nas soluções mais simples, e são exatamente elas as que geram grandes resultados". Nossa arquitetura opera sob o princípio do "Mínimo Esforço": utilizando o desenho e a natureza para alcançar o máximo desempenho bioclimático, funcional e de integração humana. O complexo é concebido como um Ecossistema Construído, onde a tecnologia se manifesta na eficiência das soluções passivas e na racionalidade construtiva.
O partido arquitetônico evita o monólito e adota a fragmentação volumétrica, inspirada na organização orgânica da natureza. O programa é distribuído em blocos independentes e regulares, organizados ao longo do eixo Norte-Sul. Esta disposição estratégica dos edifícios gera intencionalmente uma grande abertura no centro da parcela, tornando-se o ponto mais acessível a todos os fluxos. Esta manobra de ordem e orientação garante a humanização da escala e a criação de um microclima protegido no coração do complexo.
Este espaço central é o Oásis do Empreendedor (Galeria Coberta). É o ambiente de encontro, permanência e sinergia, crucial para a missão do Sebrae. A Galeria é um espaço semicoberto pela estrutura construída e pela vegetação nativa. Sua fluidez orgânica contrasta com a racionalidade dos blocos, oferecendo "ilhas" de reunião semi-privadas. Delimitado por paisagismo tátil e painéis elevados, é um espaço de coworking protegido. No contexto de Rondônia, este Oásis representa o refúgio do calor, onde a sombra abundante da vegetação farta é necessária para o bem-estar no exterior.
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Nº de Inscrição 160
IVANA SILVA ACCIOLY
ICOBÉ DESIGN E ARQUITETURA LTDA
Cabedelo/PB
Icobé Arquitetura
Ivana Silva Accioly – Designer de interiores (2014), Arquiteta e urbanista (2019), Especialista em Assistência Técnica nas áreas de arquitetura, urbanismo e engenharia, em Paisagismo e em Construções sustentáveis. Responsável técnica pelo projeto.
Thalita Beserra do Vale – Designer gráfica (2011), Arquiteta e urbanista (2020), Especialista em Assistência Técnica nas áreas de arquitetura, urbanismo e engenharia; Mestre em ciência e engenharia de materiais e Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo; Responsável legal da empresa.
Resumo da Proposta Arquitetônica — Sede SEBRAE Rondônia
A proposta para a nova sede do SEBRAE Rondônia parte do entendimento de que a instituição atua como um agente de desenvolvimento territorial, inovação e fortalecimento do empreendedorismo local. Assim, o edifício busca materializar esses valores por meio de uma arquitetura bioclimática, culturalmente integrada e tecnologicamente eficiente. Atendendo o programa de necessidades, distribuídos em térreo + 3 pavimentos com organização funcional clara e flexível.
A materialidade combina concreto aparente, esquadrias envidraçadas e alumínio nos guarda-corpos, compondo uma linguagem contemporânea, durável e inserida ao contexto local.
A volumetria privilegia uma presença urbana robusta e institucional, com pavimentos escalonados e áreas de convivência distribuídas em terraços ajardinados. A entrada, marcada por uma cobertura generosa, promove acolhimento e cria uma transição protegida entre exterior e interior. O térreo é altamente permeável, com praça pública integrada, café, recepção e áreas de atendimento inicial, reforçando vocação de transparência e acessibilidade, além do edifício garagem.
No interior, os fluxos foram organizados para garantir operação eficiente e flexibilidade de uso. Setores administrativos, salas de capacitação, auditório, áreas de coworking e consultorias especializadas são distribuídos em torno de um átrio central que funciona como espaço de encontro e difusão de conhecimento. A ventilação cruzada, a iluminação natural controlada e o pátio externo contribui para o conforto ambiental e redução de consumo energético.
A sustentabilidade é eixo estruturante da proposta. Além do brise-soleil otimizado, o projeto incorpora reuso de água, coberturas verdes, sistemas fotovoltaicos, paisagismo com espécies nativas e ventilação natural cruzada. Esses elementos reduzem custos operacionais, minimizam impactos ambientais e dialogam com o bioma amazônico ao qual o edifício pertence.
O projeto também considera o papel social e econômico da instituição, oferecendo espaços amplos e conviviais que incentivam o encontro entre empreendedores, consultores, comunidade e visitantes. A arquitetura se torna, assim, plataforma de inovação, aprendizagem e interação.
A nova sede proposta representa um edifício institucional moderno, sustentável e culturalmente enraizado, capaz de reforçar a presença do SEBRAE Rondônia como referência em desenvolvimento regional, empreendedorismo e apoio às pequenas empresas. Com linguagem contemporânea e soluções ambientais de alta eficiência, o edifício torna-se símbolo da força produtiva, criatividade e diversidade da região norte do Brasil.
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Nº de Inscrição 133
JOãO VICTOR NAVARRETE DE ALMEIDA
APUá ARQUITETURA E URBANISMO LTDA.
Curitiba/PR
Apuá Arquitetura e Urbanismo LTDA, Curitiba, Paraná
João Victor Navarrete de Almeida (arquiteto, sócio-fundador)
Arquiteto e Urbanista com vasta experiência acadêmica e profissional, atualmente cursando PhD em Arquitetura no Georgia Institute of Technology, com foco em características morfológicas e ambientais da arquitetura moderna latino-americana. Possui Mestrado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e graduações pela Escola da Cidade e SCI-Arc, complementadas por experiência em ensino de História e Teoria da Arquitetura (UNIFATEC e Georgia Tech). É Sócio-Fundador da Apuá Arquitetura, com prática em BIM e alinhamento ao modernismo brasileiro, e atuou como Arquiteto de Projetos na SPOL (coordenação BIM do complexo Cidade Matarazzo) e Königsberger Vannucchi. Foi premiado em concursos públicos e acadêmicos, e é Diretor Associado de Mídia do Comitê Internacional de Críticos de Arquitetura (CICA), com publicações revisadas por pares e livros coeditados sobre crítica arquitetônica.
Marcos Augusto Ferreira Rocha (arquiteto, sócio-fundador)
Arquiteto e Urbanista pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), University of Wisconsin-Milwaukee (UWM) e Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), pós-graduado em Gestão de Projetos pela Universidade de São Paulo (USP-Esalq), LEAN Expert pela University of Tennessee, coordenou e desenvolveu projetos multidisciplinares em BIM do Departamento de Engenharia do Sistema Fibra (SESI/SENAI-DF). Possui vasta experiência com a criação e a coordenação de projetos complementares.
O projeto para a nova sede do SEBRAE em Porto Velho oferece uma resposta pragmática aos desafios de execução de uma obra institucional deste porte na cidade. O programa organiza-se em dois usos distintos: o administrativo, que exige ambientes enclausurados, climatizados e com acabamento corporativo; e o de atendimento ao público, que permite a adoção de estruturas aparentes e materiais mais resistentes ao fluxo intenso de pessoas.
Volumetricamente, o edifício foi dividido em três partes: um térreo configurado como galeria aberta, o estacionamento e a torre de escritórios. O acesso veicular pela Rua Campos Sales forma uma rua interna com área de embarque e desembarque, planejada inclusive para a logística de veículos de manutenção e acesso ao almoxarifado. O térreo funciona como uma conexão urbana entre a Rua Campos Sales e a Rua Júlio de Castilhos, abrigando o atendimento, o foyer da sala multiuso, salas educativas e o SEBRAE Hub. Esse espaço foi tratado como uma rua interna, com mobiliário e paisagismo que convidam à permanência. Na entrada pela Rua Júlio de Castilhos, a implantação do refeitório busca atender também à comunidade, aproximando o edifício da escala do bairro.
A lógica estrutural reflete a divisão programática e climática. Do térreo ao 3º pavimento, a estrutura é em concreto armado. Do 4º pavimento à cobertura, adota-se madeira laminada colada (Cross-Laminated Timber), complementada por uma fachada leve metálica e fechamento em cortina de vidro. A transição entre os sistemas ocorre através de um anel perimetral metálico a cada nível. Essa estratégia construtiva é fundamental dada a proximidade de Porto Velho com a Linha do Equador: a estrutura metálica externa sombreia as fachadas, enquanto a madeira atua como isolante térmico, evitando que a massa do edifício absorva calor excessivo. Devido à alta umidade da região, o volume de madeira permanece selado e protegido pela pele de vidro para garantir seu desempenho.
Para validar essas escolhas, foram realizadas simulações computacionais de desempenho. Os resultados indicaram que 57% da área de escritórios possui autonomia de luz natural anual, permitindo o trabalho sem iluminação artificial durante a maior parte do tempo, com baixíssima ocorrência de ofuscamento. A eficiência do sombreamento reflete-se na intensidade de uso energético de 114 kWh/m², um valor próximo às referências internacionais de eficiência. Embora a ventilação cruzada seja possível em dias amenos, a climatização ativa permanece indispensável para garantir o conforto térmico diante da carga de calor local.
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Pasta 46
Nº de Inscrição 146
LORENZO MAX GVOZDANOVIC VILLAR
FLORA MARTINEZ P VILLAR
Porto Velho/RO
LORENZO MAX GVOZDANOVIC VILLAR
Arquiteto e Urbanista CAU A22460
Formado em 1994 na Universidade Católica de Goiás, Mestre em Geografia 2012,
Doutorando em arquitetura na Universidade de Évora.
DANILO GIOLO SOARES
Engenheiro Civil – CREA 10.925 D/RO
Atua com modelagem, coordenação e compatibilização em BIM até LOD 500.
Especialista em BIM, Engenharia Rodoviária e Gestão de Projetos, técnico em
Eletrotécnica e desenvolvedor Python. Trabalha como projetista desde 2016, com forte
atuação em processos digitais aplicados a obras públicas e privadas.
GILSON EDUARDO SAITER DE SOUZA
Engenheiro Eletricista – CREA 18.560 D/RO
Engenheiro eletrotécnico com experiência em sistemas de transmissão, redes de energia
BT/MT e gestão de obras do setor elétrico. Atuou na Energisa em construção e
manutenção de redes, controle orçamentário CAPEX/OPEX, medições, logística de
materiais e coordenação de equipes de campo. Possui experiência em engenharia
técnica para substituição de capacitores em sistemas de transmissão HVDC, desenho de
as built e documentação operacional.
MARCELO NUNES DE SOUZA
Engenheiro Mecânico – CREA 15.004 D/RO
Especialista em projetos de climatização, ventilação e exaustão em BIM. Atuou como
engenheiro da Prefeitura Municipal de Porto Velho, com participação nos projetos de
climatização da Nova Rodoviária de Porto Velho, Hospital Municipal de Porto Velho e
Hospital Santa Marcelina. Possui experiência em projetos de GLP, sistemas de ventilação
mecânica, exaustão industrial e condicionamento de ar para empreendimentos públicos
e privados.
THAMARA LETÍCIA SILVA MACHADO
Engenheira Civil – CREA 13.317 D/RO
Especialista em projetos estruturais em BIM, com formação avançada em Estruturas de
Concreto, Estruturas Metálicas, Fundações e Concreto Protendido. Atua no
desenvolvimento, dimensionamento e compatibilização de estruturas em BIM para
edificações e infraestrutura vertical, abrangendo concreto armado, protendido e
sistemas metálicos.
IGOR DE SOUZA MARTINS
Engenheiro Civil – CREA 23.600 D/RO
Especialista em orçamentação de obras públicas, com atuação desde 2016 em
levantamentos quantitativos, composições de custos, análise crítica de planilhas e
validação de orçamentos conforme legislação de contratações públicas e referenciais
como SINAPI, SICRO e DNIT.
LUCAS DE OLIVEIRA LOPES
Engenheiro Civil – CREA 23.663 D/RO
Especialista em Instalações Prediais em Tecnologia BIM e Engenheiro de Segurança do
Trabalho, com formação em Desenvolvimento e Gerenciamento de Projetos em BIM
(BIM Manager). Atua desde 2021 como projetista com foco em instalações prediais
avançadas, modelagem MEP e integração multidisciplinar.
MEMORIAL DESCRITIVO
INOVAÇÃO
O PROJETO PARA A NOVA SEDE DO SEBRA- PVH/RO, FOI PENSADO PARA EXPRESSAR NA
ARQUITETURA A INOVAÇÃO E O ESTIMULO A CRIATIVIDADE DESEJADA POR ESTA INSTITUIÇÃO.
UTILIZANDO ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS PASSIVEIS PARA A PROTEÇÃO DOS AMBIENTE
QUANTO A INSOLAÇÃO (BRISES SOLEIL), COMO TAMBEM CRIA A IDENTIDADE
ARQUITETÔNICA. A PROTEÇÃO DA FACHADA PRINCIPAL, ORIENTADA PARA LESTE, É
CONDIÇÃO PARA O MELHOR DESEMPENHO TÉRMICO DA EDIFICAÇÃO E COM O ESTUDO DAS
FORMAS É POSSÍVEL ALCANÇAR UM MELHOR APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DA EDIFICAÇÃO
E CONFORTO TÉRMICO DOS AMBIENTES SOMBREADOS.
A RUA INTERNA
A RELAÇÃO ENTRE ESPAÇOS EXTERNOS E INTERNOS É MEDIADA PELA UTILIZAÇÃO DO PISO EM
PEDRA PORTUGUESA TANTO NA CALÇADA COMO NO ESPAÇO DO FOYER QUE É UM ESPAÇO
MUTIUSO PARA FEIRAS E EXPOSIÇÕES. ADJACENTE A ESTE ESPAÇO, TEMOS DOIS AMBIENTES
COMERCIAIS COMO UM CAFÉ QUE PODE SER ACESSADO TANTO PELA RUA COMO PELO
AMBIENTE INTERNO DA RECEPÇÃO. AO TEMPO EM QUE OS GRANDES BRISES DELIMITAM A
ÁREA EXTERNA/INTERNA, O PISO DE PEDRA PORTUGUESA DIMINUI O ESTRANHAMENTO DO
ACESSO DE MANEIRA MAIS INFORMAL.
A DIVERSIDADE DE FUNÇÕES
AS DIVERSAS FUNÇÕES NECESSÁRIAS AO FUNCIONAMENTO DESTA INSTITUIÇÃO E SUAS
INTERELAÇÕES FORAM ATENDIDAS DE ACORDO COM O PROPOSTO NO EDITAL DO CONCURSO.
DESTA MANEIRA OPTAMOS EM SETORIZAR OS AMBIENTES POR FUNÇÕES COMO O DE TIPO DE
ATIVIDADE DESENVOLVIDA E PERFIL DO USUÁRIO. O ORDENAMENTO ESPACIAL BUSCOU QUE
HAJA POUCA OU NENHUMA SOBREPOSIÇÃO DE ATIVIDADES SEM QUE FIQUEM ISOLADOS POR
COMPLETOS.
A IMPLANTAÇÃO
A IMPLANTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO É FEITA COM A INTERSECÇÃO DE DOIS BLOCOS
PERPENDICULARES EM QUE A ABERTURA PRINCIPAL SE VOLTA PARA A RUA PRINCIPAL.
DEVIDO A EXTENSÃO DO PROGRAMA SOLICITADO FOI NECESSÁRIA A VERTICALIZAÇÃO DA
EDIFICAÇÃO EM 4,00 PAVIMENTOS. A CIRCULAÇÃO VERTICAL LOCALIZA-SE NUM PONTO EM
QUE ARTICULA OS DOIS LADOS DA FORMA DO EDIFICIO O QUE CRIA DOIS AMBIENTES BEM
DEFINIDOS.
O PRIMEIRO PAVIMENTO - TERREO
COM A FORMA EM ‘L’, O PLANO HORIZONTAL DO PAVIMENTO TÉRREO DIVIDE-SE ME DOIS
EIXOS HORIZONTAIS E UM VERTICAL CENTRAL. NA PARTE POSTERIOR DA EDIFICAÇÃO
LOCALIZA-SE UM DOS EIXSOS HORIZONTAIS ONDE SE AGRUPAM OS SETORES DE SERVIÇOS DE
MANUTENÇÃO DA EDIFICAÇÃO E OS SOLICITADOS PELO PROGRAMA DE NECESSIDADES. NA
PARTE FRONTAL DA EDIFICAÇÃO, A ÁREA SOCIAL, O EIXO ARTICULA O SALÃO MULTIUSO PARA
300 PESSOAS A RUA INTERNA.
O SEGUNDO PAVIMENTO
DEVIDO A PROXIMIDADE COM A ÁREA ‘SOCIAL’- RECEPÇÃO PRINCIPAL, OPTOU-SE EM
DISTRIBUIR ESSE PAVIMENTO PARA O ESPAÇO PARA O CENTRO DE ATENDIMENTO E
CAPACITAÇÃO (CAC), ESPAÇO PARA STARTUPS COM O SEBRA-HUB E A URPVH QUE SÃO
TODOS DE ATENDIMENTO AO PUBLICO EXTERNO.
O TERCEIRO PAVIMENTO
ESTE PAVIMENTO FOI TODO DESTINADO A SERVIÇOS INTERNOS DO SEBRAE COMO O DAS
UNIDADES ORGANIZACIONAIS (UO)
O QUARTO PAVIMENTO
ESPAÇO DESTINADO AO CDE- CONSELHO DELIBERATIVO ESTADUAL E A DIRETORIA EXECUTIVA.
INDEPENDENTE DESTA ÁREA EM QUE SE CONCENTRA A DIREÇÃO DO SEBRAE, FOI CRIADO O
SETOR ESPAÇOS DO COLABORADOR DO SEBRAE. PARA QUE NÃO HAJA SOBREPOSIÇÃO DE
FUNÇÕES TÃO DIFERENTES, COMO A DE CHEFIA E DE REFEITÓRIO DE FUNCIONARIOS, FOI
CRIADO UM ACESSO INDEPENDENTE PARA EVITAR A SOBREPOSIÇÃO DE FLUXOS.
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Pasta 47
Nº de Inscrição 159
DANIEL DE MELLO ARTIGAS
ARTIGAS ARQUITETURA LTDA
Curitiba/PR
Artigas Arquitetura LTDA. / Artigas Arquitetura / Daniel de Mello Artigas / Arquiteto e Urbanista / Responsável Técnico
O clima da região de Rondônia serviu como o principal partido no projeto, levando em consideração
temperatura, insolação e as chuvas recorrentes, buscando a melhor resolução para o Complexo. Corredores
abertos, uso de iluminação zenital, instalação de bangirs, brises soleils verticais, horizontais, em painéis
diferentes a cada fachada , buscando sempre o melhor aproveitamento, mesclando concreto, metal e madeira
buscando as melhores soluçoes para o conforto ambiental e sustentabilidade. Circulações cruzadas e a busca pela
melhor iluminação natural nortearam o projeto. As árvores mais importantes foram além de preservadas,
enfatizadas, como exemplo a maior árvore do terreno localizada na R. Herbert de Azevedo que pode ter sua copa
contemplada na área do deck. Paredes com jardim vertical, cobogós, muxarabis e barreiras utiizando materiais
como bambu ajudam na circulação de ar e reduzem o acúmulo de CO2 no ar, principamente nos estacionamentos.
A composição dos edifícios no terreno baseim-se na idéia de criar um sombreamento matinal para a escola existente, e também criar sombras em toda a área aberta do complexo no período da tarde. A
praça é aberta para o lado do Quartel do Corpo de Bombeiros. A entrada principal ao estacionamento, localiza-se na R. Júlio de Castilho, acessando vagas no térreo e demais pavimentos de estacionamento.
pavimentos intermediários de estacionamento os quais podem ser destinados a colaboradores e diretores, já que os mesmos possuem acessos independentes. Para os usuários que estacionam no térreo, há
dois modos de acessar o restante do Edifício. Ou pela própria circulação vertical do estacionamento, ou acesso externo passando pela guarita, escadaria e chegando ao grande Pórt Cochére construído com
madeira da Amazônia. Chegando na entrada principal, recepção e protocolo, o caminho pelo complexo pode ser feito por, escada, rampa, elevador, enfim há várias maneiras de locomoção. A partir daí, as
circulações afunilam na recepção. Após uma troca de elevador, escada ou pela rampa externa de acessibilidade iniciam-se os os trajetos. Durante os mesmos criam-se experiências, decobrem-se diferentes
formas, diferentes platôs com praça, jardim, deck, pátio e um fácil entendimento do complexo, convidam os usuárioa à usufluirem dos espaços. Cada sala/ambiente, trabalhados individualmente com a
passegem de ar natural no ponto mais alto do pé direito com venezianas de ventilação. (vide círculo em destaque nas imagens acima). Seja bem vido a nova sede do Sebrae, Porto Velho, Rondônia.
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Pasta 49
Nº de Inscrição 103
VINíCIUS MAMELLI COSSOVAN
VIMCO ARQUITETURA LTDA
Mauá/SP
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